Segundo o Delegado de Polícia Dr. Alexandre, só foi possível chegar aos autores do assassinato do homicida Macinho, devido as ações conjuntas realizadas pela Polícia Civil e Polícia Militar.
 |
Marcleudo, vulgo Quedão |
 |
Menor envolvido |
Desde o dia em que o homicida Macinho foi assassinado, a Polícia Civil investiga o caso e a Polícia militar realiza buscas aos suspeitos do crime. Diversas pessoas foram iterrogadas, várias linhas de investigações.
Com o avanço das investigações, chegaram-se a nomes de cinco pessoas, dois maiores de idade e três menores.
As informações que se seguem são do elemento Marcleudo Agostinho de Paiva, 25, vulgo "Quedão", residente em Camocim na rua paissandú, bairro praia, em Camocim.
 |
Materiais dos acusados deixados no local do crime |
Quedão falou que chegou do mar na noite de domingo, 06, por volta das 18:00 hs e por volta das 19:00 hs foi a casa dos menores
G. e do maior de idade
Everton. para consumirem bebida alcóolica e lá para as 00:00 hs se dirigiram para a praça da rodoviária para continuarem bebendo. A vítima
Macinho chegou até o grupo dizendo está armado à faca e ao mesmo tempo convidando Quendão e os menores a realizarem assaltos no
Bat-Caverna (por trás da antiga estação ferroviária). Quendão afirma que topou, mais com a intenção de armar uma emboscada para Macinho. Ainda no caminho para o Bat-Caverna, Quedão se combinou com os menores de iniciais
G; M. e C. para fazer "uma parada" com Macinho, pois os mesmos já alimentavam uma rixa a vários tempos.
Quando chegaram no local combinado para realizarem os assaltos, Quendão desferiu um murro em Macinho, derrubando-lhe no chão. Nesse momento, o menor M. acertou a vítima com uma banda de tijolo e Everton a golpear a vítima com gargalo de garrafa, então Quedão, Everton e os três menores passaram a desferir vários chutes em Macinho. Em um determinado momento, a vítima ainda correu por alguns metros, porém foi alcançado pelos menores G. e C. que passaram a desferir vários golpes de faca. Desta feita, a vítima caiu desacordado no chão. Um acusado tirou o corpo da vítima do meio da rua e tentou escondê-lo nos matos e em seguida cada um fugiram para rumos diferentes. Quedão e o menor C. foram até a praia tentar tirar as manchas de sangue com água. No dia seguinte o bando se encontraram na esquina da rua "Machado" e comentaram que Macinho havia morrido. Fizeram um pácto para que não descobrissem uns aos outros, aquele que abrisse a boca, seria morto pelo restante do grupo.
Segundo o Delegado Dr. Alexandre, os materiais deixados na cena do crime como , camisas, bonés, sandálias foram de suma importância para o sucesso das investigações. Quendão é maior de idade e está preso no presídio por força de um pedido de prisão preventiva. Everton e os menores já foram ouvidos, exceto o menor G. que ficou de se apresentar hoje. Todos os menores serão punidos de acordo com a legislação do Estatuto da Criança e do Adolescente.