1 de outubro de 2015

ESTADO DO CEARÁ FOI O QUARTO QUE MENOS INVESTIU EM SEGURANÇA PÚBLICA EM 2014.

A cidade terminou o ano passado com 1.989 casos, que englobam homicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios 

O Anuário revelou também que Ceará foi o quarto Estado do País com menor investimento em segurança. Ao todo, foram aplicados R$ 192,19 milhões na área em 2014.
À frente no ranking dos que alocam menos recursos para a área estão Piauí (R$ 80,07 mi), Amapá (R$ 18,48 mi) e Maranhão (R$ 159,24 mi). Os quatro estados ocupam a mesma colocação nos investimentos de 2013.
Contudo, de um ano para outro, o valor repassado para a Pasta da Segurança Pública do Ceará aumentou 15,6%. No período anterior foram R$ 166,24 milhões. O aumento de investimentos no Estado entre 2013 e 2014 foi semelhante ao da média nacional, que cresceu 16,6%. Somando-se os investimentos dos estados e da União, foram gastos R$ 71,2 bilhões em 2014, contra R$ 61,1 em 2013.

A lista dos que mais aplicaram recursos em segurança é encabeçada pelo Acre (R$ 568,88mi), seguido por Rondônia (R$ 532,62 mi) e Roraima (R$ 491,55 mi), todos os três na região Norte. Na sequência, estão Minas Gerais (R$ 486,02 mi) e Rio de Janeiro (R$ 468,85 mi).


Positivo

O secretário Delci Teixeira também avaliou como positivo os investimentos feitos recentemente no Estado. "É um momento em que todos os governos passam por uma situação financeira complicada, mas tivemos um acréscimo de mais de mil novos policiais militares que tomaram posse neste ano. "Então acho que, dentro da dificuldade, os recursos foram empregados. Não posso me escudar na falta de recursos, pois entendemos que neste momento é o que possível para a segurança pública", afirmou o titular da SSPDS.

Teixeira também destacou as ações da Secretaria em andamento. "Estamos com um curso de peritos criminais e médicos legistas que, possivelmente em dois meses, podem ser formados", completou. O secretário disse ainda que em breve o Estado chamará mais de 750 concursados para os cargos de policial civil, como delegados, peritos e escrivães.
Delci Teixeira destacou que apesar dos cortes nas despesas, o governo estadual manteve a verba para a SSPDS, como a ampliação da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Batalhão de Policiamento e Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), para o Interior ocorrida neste ano.

Para o sociólogo e coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas Conflitualidade e Violência (Covio) da Uece, Geovani Jacó de Freitas, a solução para a violência não se resume à presença de policiais nas ruas. Para ele, o problema está na base e deve ser solucionado com uma mudança no cenário.

Fonte: DN

2 comentários:

Anônimo disse...

deve ser pq não existe crime nenhum aqui, aqui o rabo é quem abana o cachorro.

Anônimo disse...

aqui no ceara estão matando um de manhã e deixando dois amarrado para mata a noite, e esses politicos nada fazem para mudar essa situação.