A determinação do Comando-Geral da PM está sendo cumprida à risca pela tropa. Gangues sumiram da comunidade

Na tarde de ontem, a Reportagem voltou à Rua Jonas Sampaio, local onde o garoto Bruno de Abreu Severo, 15, foi baleado duas vezes na cabeça e não resistiu, morrendo no fim da noite de sexta-feira na Unidade Risco 1, do Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro).
Outra presença que chamava a atenção dos populares era a de patrulhas da Companhia Provisória de Policiamento com Motos (Raio), realizando abordagens sempre que percebia alguma movimentação suspeita.
Além de duas equipes do Raio, patrulhas do Esquadrão de Polícia Montada (EpMont- Cavalaria), além do Ronda do Quarteirão da área, intensificaram as ações, depois do ocorrido na última sexta-feira.
Segundo o cabo PM Herlândio Almeida, do Grupo Raio, a determinação do comando-geral da PM e do major Márcio Oliveira era de que eles intensificassem as abordagens a suspeitos caminhando pelo bairro, ou em bicicletas e motos. "Nosso objetivo é apreender armas e drogas, evitando assim tiroteios e novas mortes", disse o militar.
Mesmo com a notícia de que dois colegas haviam sido baleados e outro morrido, as crianças do São Miguel não deixaram as brincadeiras de lado, na tarde de ontem. "Aqui não é muito perigoso não. Só quando tem esses tiroteios. Mas é só de vez em quando", afirmou um menino (identidade preservada) sem tirar os olhos do céu, enquanto tentava ´cortar´ a pipa ou ´arraia´de outro colega.
Fonte: DN
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