A determinação do Comando-Geral da PM está sendo cumprida à risca pela tropa. Gangues sumiram da comunidade
A Polícia Militar voltou a ocupar as ruas e becos do Conjunto São Miguel, na Grande Messejana. A ação da PM foi intensificada no bairro por ordem do comandante-geral da corporação, coronel Werisleik Ponte Matias, depois do tiroteio ocorrido na última sexta-feira (13), que resultou na morte de um adolescente de apenas 15 anos e em duas crianças baleadas.
Na tarde de ontem, a Reportagem voltou à Rua Jonas Sampaio, local onde o garoto Bruno de Abreu Severo, 15, foi baleado duas vezes na cabeça e não resistiu, morrendo no fim da noite de sexta-feira na Unidade Risco 1, do Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro).
O clima, de aparente tranquilidade com crianças empinando pipas, era semelhante ao registrado pelos moradores, momentos antes do tiroteio, que ceifou a vida de Bruno e deixou outras duas crianças de 9 e 11 anos feridas. Conforme um morador, que preferiu não ser identificado por temer represálias, "a rua estava calma naquele dia. Os meninos brincando aí. Quando apareceu o pessoal e começou a atirar", disse o morador olhando para os lados, receoso de estar sendo observado por traficantes da região.Na tarde de ontem, a Reportagem voltou à Rua Jonas Sampaio, local onde o garoto Bruno de Abreu Severo, 15, foi baleado duas vezes na cabeça e não resistiu, morrendo no fim da noite de sexta-feira na Unidade Risco 1, do Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro).
Outra presença que chamava a atenção dos populares era a de patrulhas da Companhia Provisória de Policiamento com Motos (Raio), realizando abordagens sempre que percebia alguma movimentação suspeita.
Além de duas equipes do Raio, patrulhas do Esquadrão de Polícia Montada (EpMont- Cavalaria), além do Ronda do Quarteirão da área, intensificaram as ações, depois do ocorrido na última sexta-feira.
Segundo o cabo PM Herlândio Almeida, do Grupo Raio, a determinação do comando-geral da PM e do major Márcio Oliveira era de que eles intensificassem as abordagens a suspeitos caminhando pelo bairro, ou em bicicletas e motos. "Nosso objetivo é apreender armas e drogas, evitando assim tiroteios e novas mortes", disse o militar.
Mesmo com a notícia de que dois colegas haviam sido baleados e outro morrido, as crianças do São Miguel não deixaram as brincadeiras de lado, na tarde de ontem. "Aqui não é muito perigoso não. Só quando tem esses tiroteios. Mas é só de vez em quando", afirmou um menino (identidade preservada) sem tirar os olhos do céu, enquanto tentava ´cortar´ a pipa ou ´arraia´de outro colega.
Fonte: DN
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