A agricultora Quitéria Calisto de Lima, de 41 anos, que mora na Rua Januário Borges, 1414 (Bairro Pernambuquinho), no município de Caririaçu, voltou a chorar sangue e diz que já não enxerga mais pelo olho direito. Quando ocorreram as primeiras manifestações neste sentido o Site Miséria divulgou com exclusividade no dia 7 de fevereiro do ano passado e o caso obteve intensa repercussão. A Prefeitura de Caririaçu tratou de tomar conta da paciente viabilizando o tratamento dela em Fortaleza.
Quando já estava na capital cearense, a mulher recusou o tratamento e decidiu retornar ao Cariri o que foi feito no veículo cedido pela prefeitura.
Quando já estava na capital cearense, a mulher recusou o tratamento e decidiu retornar ao Cariri o que foi feito no veículo cedido pela prefeitura.
Agora, mais de um ano depois, o caso voltou a se repetir e Quitéria se reclama de dores na cabeça e no olho, diz que o mesmo - em algumas ocasiões - fica bastante inchado e que já não enxerga direito pelo citado olho o qual chega a expelir pus. Quase todos os dias, a agricultora diz que toma sedativos para dormir.
Agora, ela está recorrendo a ajuda das pessoas para o custeio de uma consulta com um oftalmologista em Juazeiro do Norte que possa cuidar da sua visão. Quitéria concedeu entrevista ao colaborador do Site Miséria em Caririaçu, Pedro de Abílio, contando a situação.
Agora, ela está recorrendo a ajuda das pessoas para o custeio de uma consulta com um oftalmologista em Juazeiro do Norte que possa cuidar da sua visão. Quitéria concedeu entrevista ao colaborador do Site Miséria em Caririaçu, Pedro de Abílio, contando a situação.
Quando esteve em Fortaleza nos dias 18 e 19 de fevereiro o oftalmologista Heron Moreira diagnosticou a doença como sendo hemolacria (chorar sangue) e garantiu à mesma o tratamento gratuito na Clínica Nossa Senhora de Nazaré, onde iria complementar os exames. Em uma primeira oportunidade, antes de viajar à capital, ela evitou abrir a porta de casa para o pessoal da Secretaria de Saúde e terminou não viajando. Já no outro dia foi convencida e seguiu viagem.
Na capital ainda iniciou os exames e começou a tomar uma medicação, mas se recusou a continuar. Ela justificou que não chorava há três dias em virtude da promessa que fez com São Francisco atribuindo o fato a uma graça alcançada e dizendo que estava curada. Assim, ela voltou para Caririaçu no mesmo dia. A intermediação do tratamento havia sido feita pelo diretor da Unidade Mista de Caririaçu, Raimundo Duclier de Freitas, que foi colega de turma do oftalmologista.
Na capital ainda iniciou os exames e começou a tomar uma medicação, mas se recusou a continuar. Ela justificou que não chorava há três dias em virtude da promessa que fez com São Francisco atribuindo o fato a uma graça alcançada e dizendo que estava curada. Assim, ela voltou para Caririaçu no mesmo dia. A intermediação do tratamento havia sido feita pelo diretor da Unidade Mista de Caririaçu, Raimundo Duclier de Freitas, que foi colega de turma do oftalmologista.
Fonte: Miséria/Camocim Polícia24hs
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