Em Fortaleza, a ex-enfermeira Nara Priscila Carneiro, de 40 anos, foi condenada a 28 anos de prisão pelo assassinato de seu colega de trabalho e amante, Ramam Cavalcante Dantas, ocorrido em julho de 2017. O crime foi cometido dentro de um hospital particular no Centro da cidade, onde ambos trabalhavam. Segundo a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), Nara aplicou uma injeção letal contendo cloreto de potássio e Midazolam em Ramam, que desejava assumir a paternidade do filho que ela esperava. A motivação do crime teria sido o receio de que a revelação da gravidez e do relacionamento extraconjugal prejudicasse seu casamento de 11 anos.
Inicialmente
tratado como suicídio, o caso ganhou novos rumos após investigações apontarem
inconsistências na cena do crime. Testemunhas relataram que a sala onde Ramam
foi encontrado estava trancada, com a chave sob responsabilidade de Nara, que
também tinha acesso exclusivo aos medicamentos utilizados na morte. Imagens de
câmeras de segurança mostraram que apenas ela deixou a sala após o ocorrido, e
análises de DNA em seringas encontradas no local indicaram a presença
predominante de material genético feminino. Em 2019, o Conselho Federal de
Enfermagem cassou o direito de Nara exercer a profissão por 30 anos, devido a
infrações éticas graves.
3 comentários:
Triste realidade do desgoverno ladrão de aposentados
Perdeu o emprego, o marido, o amante, a vergonha, a liberdade ....e o pior de tudo, tornou-se assassina. Perdeu a liberdade espiritual. Pq tá escrito: Não matar!
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