Pai e filha foram executadas barbaramente. A Polícia Militar prendeu uma dupla acusada do crime |
Quatro homens foram presos temporariamente, na semana passada, suspeitos de um duplo homicídio ocorrido no município de Granja, em julho deste ano. Após investigações, a Polícia Civil suspeita que os crimes de mortes podem ter relação com um caso de vazamento de fotos íntimas de três mulheres que também é investigado pela unidade policial.
A investigação acerca da divulgação de cenas íntimas das mulheres teve início no mês de maio, com a apuração do crime cibernético e depoimento das vítimas. As imagens das mulheres foram divulgadas nas redes sociais por um suspeito já identificado, como apontam as apurações policiais. Ele também é um dos homens presos sob a suspeita de encomendar os homicídios que vitimaram um homem e sua filha, de 4 anos idade, no dia 7 de julho deste ano. Relembre o caso AQUI.
Em um dos inquéritos policiais que apuram o vazamento do conteúdo íntimo, o homem foi indiciado pelo crime de divulgar cena de sexo ou de pornografia.
A delegada Patrícia de Brito Mendonça resume o fato inicial que ensejou as diligências iniciais sobre o vazamento de imagens íntimas das três mulheres. “O fato aconteceu em meados do mês de maio deste ano. Na ocasião, três mulheres tiveram suas intimidades sexuais violadas e expostas em diversas redes sociais. O fato chocou a cidade de Granja por tamanha violência de gênero ao sexo feminino. Iniciados os trabalhos de investigação, chegou-se à conclusão que o possível autor das divulgações seria um ex-companheiro de duas das três mulheres (a terceira vítima não foi identificada ainda), pois estaria inconformado com o término do relacionamento com uma delas”, diz a delegada que presidiu o inquérito policial.
As apurações acerca do crime cibernético foram além e culminaram ainda na descoberta de indícios de que o caso de violação da intimidade das mulheres pode estar diretamente ligado ao duplo homicídio, onde pai e filha foram mortos no distrito de Parazinho, por lesões provocadas por arma de fogo. As vítimas foram identificadas como João Batista Sousa Monteiro (45) e Juliana Souza Monteiro (4).
A Polícia Civil mantém as investigações para encontrar mais elementos que reforcem a relação entre crimes, bem como concluir as apurações e responsabilidades penais de cada caso. Os mandados de prisão temporária por homicídio qualificado foram prorrogados enquanto as diligências serão mantidas. Como as investigações seguem em andamento e para não comprometer as apurações, a Polícia Civil não revela os nomes dos investigados.
Camocim Polícia 24h via SSPDS
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