Professores e Coordenação da faculdade,
sugerem que aluno PM não compareça fardados as aulas pelo constrangimento aos
demais alunos
O fato aconteceu na última terça-feira (18),
onde o Policial Militar e estudante de Direito na UNIFOR (Universidade de
Fortaleza) Rafael Moura, o PM conta que após o fim de mais um plantão em rondas
ostensivas em Fortaleza por volta das 19h, foi direto para a Faculdade para ser
fazer presente a prova do curso de DIREITO que o mesmo presta na instituição.
Ao chegar na faculdade, Rafael nos conta que
foi abordado e questionado por seguranças da instituição se estaria de serviço
para estar fardado e armado naquele local, foi avisado pelo segurança que
deveria retirar a arma por estar constrangendo e ofendendo outros alunos e professores
ali naquele momento.
O policial militar então afirmou que de
maneira alguma iria se desarmar, pois o mesmo tem amparo legal para portar arma
e andar fardado. O segurança novamente teria insistido no aviso que foi dado, Rafael
então sugeriu que a faculdade trouxesse por escrito esse pedido.
O segurança saiu para informar seu superior e
Rafael entrou para fazer a prova, foi então que o Supervisor do segurança, veio pessoalmente e fez o mesmo pedido anteriormente e indagando que o aluno ao
assinar contrato no curso na faculdade, é proibido o uso de armas de fogos
dentro de sala de aula e que no momento Rafael não poderia está ali armado
oferecendo constrangimento aos demais participantes e alunos.
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Vale lembrar que “contrato” não revoga LEI
FEDERAL 10.826/03, lei esta que regula o porte e o registro de arma de fogo
determina que a regulamentação para algumas categorias profissionais fique sob
a responsabilidade das respectivas instituições. Pela lei o policial militar está inteiramente respaldado.
Após finalizar a prova e todo transtorno e
constrangimento que Rafael passou, o PM colheu os dados dos envolvidos e a
CIOPS foi acionada naquele momento. A ocorrência foi iniciada por volta das
19h, atendida pela viatura do supervisor da AIS 07. Boletim de
ocorrência feito no 13º DP em decorrência do constrangimento e discriminação a
que esse agente de segurança pública foi submetido.
Lembrando
É bom lembrar que constrangimento semelhante ocorreu na Universidade Federal do Ceará, em 2014, com a SD Emanuele Alves, que foi impedida de assistir aula por estar fardada e armada. A UFC foi condenada, em primeira instância, a pagar R$ 16.000,00 à policial em 2016 por determinação da 5ª Vara da Justiça Federal.
Com informações do Mais Ceará
7 comentários:
Aí que gato. Vem em vez que eu faço a prova junto.
É muita burrice na Universidade, pois deixa de ter segurança extra gratuita. Além de estar estudando e somando lucros para a instituição, o aluno tb pode evitar mais um massacre dentre tantos. Fica a dica.
NOSSO PAÍS TÁ PERDIDO, O CERTO É O ERRADO E O ERRADO É O CERTO.
APOSTO QUE ESSES MESMO ALUNOS VEEM DIARIAMENTE CONSUMO DE DROGAS NESSAS UNIVERSIDADES E COM CERTEZA ELES NÃO SE SENTEM CONSTRANGIDOS, MAIS UM PM FARDADO CONSTRANGE MUITA GENTE NÃO É ISSO?
O PM AI TEM QUE REQUERER MESMO SEUS DIREITOS NA JUSTIÇA. É CAUSA GANHA!
AGORA PERGUNTO, PORQUE SERÁ QUE A DIREÇÃO NÃO COÍBE O CONSUMO DE DROGAS NESSAS UNIVERSIDADES. TODOS SABEM QUE O DESEMBESTO E DESMORALIZAÇÃO ROLAM SOLTOS NESSAS UNIVERSIDADES, PRINCIPALMENTE NAS PÚBLICAS. NO MEU PONTO DE VISTA O FATO DE EXISTIR O CONSUMO DE DROGAS NESSES LOCAIS É O QUE JUSTIFICA A REJEIÇÃO DE POLICIAIS FARDADOS, SÓ ISSO MESMO.
Muito bem respaldado!!! É um fato
O MOTIVO É SIMPLES, ONDE TEM POLICIAL, OS MACONHEIROS E OS POSEIROS NÃO SE CRIAM, SOMENTE ISSO.
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