Governador Camilo Santana presidiu, na manhã
de sexta-feira (21), a aula inaugural para a segunda turma de candidatos
aprovados no concurso de 2016 para a Polícia Militar. Serão mais 1.400 novos
policiais que poderão já estar nas ruas ainda antes do fim do ano. E Camilo já
anunciou que vai convocar a terceira turma. A primeira está na fase final do
curso de formação na Academia Estadual da Segurança Pública (Aesp). Cada uma
delas é composta por 1.400 homens e mulheres. Ao final do seu mandato, o gestor
terá incorporado aos quadros da PM mais 4.200 militares.
Infelizmente, o mesmo tratamento não é dado
por Camilo à Polícia Civil. A “prima pobre” da Segurança Pública do Estado do
Ceará amarga uma colossal defasagem de pessoal e, a cada dia, sucumbe diante da
falta de profissionais para atender à demanda de investigações necessárias para
o bom combate ao crime. O déficit de delegados é de 40 por cento. Hoje, são 80
delegacias do Interior que não funcionam por falta de delegados e suas
respectivas equipes (inspetores e escrivães).
Estado de Penúria
O retrato da Polícia Judiciária cearense é um
quadro de penúria. Das 19 delegacias regionais do Interior, apenas 10 delas
funcionam em regime de plantão 24 horas. Faltam 15 delegacias de Defesa da
Mulher no Interior, de acordo com o que determina a Constituição do
Estado. Camilo Santana prometeu instalar
em Fortaleza 25 Unidades Integradas de Segurança (Uniseg), que são delegacias
funcionando 24 por dia em ação conjunta com a PM. Até agora só tem nove
funcionando, e precariamente.
Também prometeu instalar 14 Unisegs na Região
Metropolitana de Fortaleza. Só existem quatro (Caucaia, Maracanaú, Horizonte e
Eusébio). Prometeu 28 no Interior, só tem 10.
Fonte: Fernando Ribeiro
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