Uma operação das polícias
militar e civil apreenderam na noite desta terça-feira (8) um dos três
adolescentes suspeitos de assassinar um juiz de direito aposentado na tarde de
terça-feira na Praça Pedro Felipe Borges, localizado na Rua Bento Albuquerque,
no Bairro Cocó, em Fortaleza.
Segundo a polícia, o
adolescente de 17 anos, foi apreendido em sua própria residência, na comunidade
do Pau Finim, no Bairro Papicu. O adolescente já tinha passagens pela polícia.
A polícia disse também que os outros dois já foram identificados e continuam as
buscas.
Um juiz aposentado Edvalson
Florêncio Marques Batista, 77 anos, foi assassinado durante um assalto enquanto
caminhava na praça na Rua Bento Albuquerque. O tiro atingiu a perna e a artéria
femoral do juiz. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) realizou
atendimento no local, mas Edvalson não resistiu e morreu.
Edvalson era juiz aposentado
e ingressou na magistratura em 1987 como juiz substituto da comarca de Mulungu,
no interior do Ceará. Ele se aposentou em janeiro de 2000, como titular da 2ª
Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza.
Magistrados lamentam o crime
A Associação Cearense de
Magistrados (ACM) manifestou em nota profundo pesar pela morte do juiz
aposentado Edvalson Florêncio Marques Batista'. A entidade disse também que se
solidariza com a família e amigos do associado nesse momento de tanta dor e
perplexidade.
A associação informou que é
intolerável a perda da vida do magistrado que, uma vez aposentado de suas
atividades judicantes, simplesmente exercia sua condição de cidadão, como todo
cearense, fazendo caminhada numa praça - ambiente público onde deveria haver
espaço somente para atividades focadas no bem-estar e no convívio pacífico e
harmonioso entre as famílias.
''A ACM exige que esse
hediondo crime seja rapidamente investigado, com a identificação dos autores do
delito para a devida punição, em conformidade com a legislação brasileira, de
modo a inibir ações do tipo'', diz a nota.
Fonte: G1Ce
Um comentário:
A Polícia agiu rápido e prendeu o "menor"! E agora, o que fazer com ele? Vai ficar 3 anos preso, e vai sair livre, como se nada tivesse feito. O Judiciário fica travado por essa Lei arcaica, de um CP, caduco e desatualizado que premia o marginal por ser menor de idade, mas que porém, tem plena consciência dos seus atos, e deveria ser punido normalmente com pena de até 30 anos.
Infelizmente, mais uma vida digna, perdida.
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