9 de março de 2016

POLÍCIA APREENDE JOVEM SUSPEITO DE MATAR JUIZ DURANTE CAMINHADA EM FORTALEZA.

Uma operação das polícias militar e civil apreenderam na noite desta terça-feira (8) um dos três adolescentes suspeitos de assassinar um juiz de direito aposentado na tarde de terça-feira na Praça Pedro Felipe Borges, localizado na Rua Bento Albuquerque, no Bairro Cocó, em Fortaleza.
Segundo a polícia, o adolescente de 17 anos, foi apreendido em sua própria residência, na comunidade do Pau Finim, no Bairro Papicu. O adolescente já tinha passagens pela polícia. A polícia disse também que os outros dois já foram identificados e continuam as buscas.
Um juiz aposentado Edvalson Florêncio Marques Batista, 77 anos, foi assassinado durante um assalto enquanto caminhava na praça na Rua Bento Albuquerque. O tiro atingiu a perna e a artéria femoral do juiz. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) realizou atendimento no local, mas Edvalson não resistiu e morreu.
Edvalson era juiz aposentado e ingressou na magistratura em 1987 como juiz substituto da comarca de Mulungu, no interior do Ceará. Ele se aposentou em janeiro de 2000, como titular da 2ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza.

Magistrados lamentam o crime

A Associação Cearense de Magistrados (ACM) manifestou em nota profundo pesar pela morte do juiz aposentado Edvalson Florêncio Marques Batista'. A entidade disse também que se solidariza com a família e amigos do associado nesse momento de tanta dor e perplexidade.
A associação informou que é intolerável a perda da vida do magistrado que, uma vez aposentado de suas atividades judicantes, simplesmente exercia sua condição de cidadão, como todo cearense, fazendo caminhada numa praça - ambiente público onde deveria haver espaço somente para atividades focadas no bem-estar e no convívio pacífico e harmonioso entre as famílias.

''A ACM exige que esse hediondo crime seja rapidamente investigado, com a identificação dos autores do delito para a devida punição, em conformidade com a legislação brasileira, de modo a inibir ações do tipo'', diz a nota.

Fonte: G1Ce

Um comentário:

Anônimo disse...

A Polícia agiu rápido e prendeu o "menor"! E agora, o que fazer com ele? Vai ficar 3 anos preso, e vai sair livre, como se nada tivesse feito. O Judiciário fica travado por essa Lei arcaica, de um CP, caduco e desatualizado que premia o marginal por ser menor de idade, mas que porém, tem plena consciência dos seus atos, e deveria ser punido normalmente com pena de até 30 anos.
Infelizmente, mais uma vida digna, perdida.