Pelo menos 2.249 presos não retornaram às
celas após as festas de fim de ano no país, segundo levantamento realizado pelo
G1 junto às secretarias estaduais que administram o sistema penitenciário. O
número representa 4,28% dos detentos que conseguiram o direito a visitar a
família no Natal e Ano Novo. Ao total, foram 52.575 presos liberados
temporariamente em 22 estados e no Distrito Federal.
Em três estados (Mato Grosso, Alagoas e
Sergipe), os presos não tiveram direito à saída no período. A assessoria de
imprensa da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais disse que não iria
repassar os dados. No Ceará, a Secretaria da Justiça e Cidadania só conseguiu o
número de detentos que saíram com tornozeleira, mas não
divulgou o total dos presos beneficiados.
No Rio Grande do Norte, os detentos deixaram
as celas em três centros de ressocialização e a evasão foi zero, conforme a
Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania.
Apenas 12 estados repassaram à reportagem
separadamente o número de mulheres que obtiveram direito nas festas de fim de
ano: foram 5.432 detentas femininas que deixaram as grades, sendo que 193
(3,55%) delas não retornaram.
O Pará registrou alta taxa de evasão entre as
mulheres: das 50 beneficiadas, 10 ficaram nas ruas (20%): oito delas cumprem
pena na Região Metropolitana de Belém e duas, em Santarém.
Monitoramento eletrônico
A maioria dos estados não usa o monitoramento
eletrônico para as saídas temporárias. Houve duas exceções: em Pernambuco,
todos os detentos que saíram (370) usaram o dispositivo. Mesmo assim, 16
romperam a tornozeleira e fugiram.
Em Rondônia, 120 apenados de Porto Velho
saíram com tornozeleira. Outros 200, que deixaram unidades prisionais do
interior do estado, também portaram o aparelho – e não houve fugas.
De forma experimental, quatro mulheres que
deixaram a Penitenciária Ursa Feminina, de Palmas (Tocantins), usaram
tornozeleira – todas voltaram. O uso do aparelho durante uma saída temporária
ocorreu pela primeira vez para que fosse feito um teste de implantação da
central de monitoramento.
Segundo a Secretaria de Defesa e Proteção
Social (Sedeps), a partir de agora, em todos os “saidões, os presos que a
Justiça indicar poderão ter acesso a saídas temporárias com tornozeleiras”.
Os que não retornaram às unidades na data
prevista são considerados foragidos e tiveram os nomes enviados às Varas de
Execuções Penais. Em alguns casos, é solicitado à Justiça um mandado de prisão
preventiva para a captura.
Fonte: G1
5 comentários:
Só ai pra fora pq aqui todos de camocim voltaram a cumprir a pena normal
Só ai pra fora pq aqui todos de camocim voltaram a cumprir a pena normal
agora pronto,deixa de ser babão
como ele sabe disso,que os presos voltaram todos,eh????...é agente prisional ou algum penetra na delegacia dai de camocim
Se faz de doido é safado se o pessoal não tivesse voltado o juiz tinha decretado prisão pros cara e taria sendo matéria aq no blog do camocim polícia vcs so querem v o mal dos presos é aí quando caiu um lá chega chorando mas vai da certo
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