O secretário de Segurança Pública do Ceará
informou à CPI da Violência contra os Jovens na quarta-feira (11), no Senado
Federal, que os assassinatos estão cada vez mais relacionados às drogas,
especialmente ao crack. No Ceará, de cada dez homicídios, em cerca de sete há o
envolvimento de tóxicos. Se antes, de acordo ele, as maiores ocorrências eram
de apreensão de maconha, hoje são as de derivados de cocaína. Uma pedra de
crack, por exemplo, custa menos que R$ 10,00.
‘Enxugando gelo’
Diante das informações, o relator da CPI da
Violência contra os Jovens, senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comparou a
política brasileira de combate às drogas à prática de “enxugar gelo”. Lindbergh
admite que esse não é um diálogo fácil a travar com a sociedade, mas disse que
as normas atuais causam mortes de policiais, de inocentes e de jovens.
A presidente da comissão parlamentar de
inquérito também defendeu mudanças na legislação. Segundo a senadora Lídice da
Mata (PSB-BA), a continuidade da atual política de combate às drogas leva a um
processo sem fim de realimentação da violência.
Mapa da Violência
O secretário confirmou à CPI a informação já
divulgada pelo Mapa da Violência 2015, de aumento dos casos de vítimas fatais
de armas de fogo no Ceará. Segundo o estudo organizado por Julio Jacobo
Waiselfisz, entre 2002 e 2012, as ocorrências deste crime aumentaram 245% no
Ceará. No entanto, apresentaram números que mostram uma queda neste tipo de
homicídio de 2014 para cá.
O secretário de Segurança Pública do Ceará,
Delci Carlos Teixeira, assegurou que os índices de criminalidade estão 10,2%
menores neste ano do que em 2014. De acordo com ele, isso é fruto de uma ação
integrada entre as polícias, os bombeiros, além de outras autoridades públicas.
Para Teixeira, essa parceria é fundamental porque a polícia sozinha não dá
conta de coibir a violência.
“São necessárias ações do governo para
recuperar as praças. Melhorar a iluminação pública para que a população possa
voltar às ruas. Nós temos que colocar esses jovens nas escolas em tempo
integral. Os jovens precisam de espaços para o lazer e para a prática de
esportes no período noturno” afirmou Teixeira.
Apesar da redução da violência, de acordo com
Teixeira, apenas este ano, 1.380 jovens entre 12 e 24 anos foram assassinados
no Ceará. Do total, 1.322 eram do sexo masculino. No ano passado foram 1.601
homicídios. Na Região Nordeste a média é de 38 assassinatos para o mesmo grupo
de 100 mil pessoas.
Com Agência Senado
2 comentários:
É seu secretário, o mais importante o senhor não falou e nem fala, q diabo é isso e pq? fale em endurecer a vida dos chefões bandidos seu secretário, vamos formar leis duras seu secretário, vamos acochar os chefões seu secretário, esse papo de política só ao menor isso já é passado seu secretário, os EUA faz as duas coisas seu secretário, a educação e o acocho sem fim a bandidagem seu secretário, pelo amor de Deus, o povo tá esperando por isso e ninguém ver essas autoridades falar em combater fortemente o bandido seu secretário, tamos cheios de papo furado seu secretário, publique amigo, ñ é crime, é um desabafo e você sabes disso sr blogueiro.
temos q ter uma boa educação esportes pra ocuparem msm o tempo desses jovens ai q fica cem fazer nada so olhando a violência claro q irão pro crime assaltar matar. roubar se armarem tem q a ver algo pra acabar essa violência q no Pará vários assassinatos fórum registrados aq na capital
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