Na falta de oficiais, gansos estão sendo
utilizados para reforçar a segurança da Penitenciária Regional Luiz Gonzaga
Rebelo, em Esperantina, no norte do Piauí. Para evitar a fuga dos presos, a
direção do local colocou os animais na área externa do presídio, entre o prédio
e o muro de contenção.
Treinados, os gansos só não reagem quando uma
pessoa específica que coloca água e comida para os animais. Ao ter contato com
estranhos, porém, os gansos reagem emitindo sons e atacando quem tentar chegar
perto. O fato foi divulgado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí
(Sinpoljuspi) por meio de um vídeo publicado na web.
“O som emitido pelos gansos serve como alerta
para agentes penitenciários que trabalham na segurança interna e para policiais
que fazem a área externa. Eles ficam em um espaço em L, onde tem uma guarita,
que está desativada”, explicou Kleiton Holanda, diretor do Sinpoljuspi, em
entrevista ao portal UOL.
A penitenciária em questão tem capacidade para
127 detentos, mas, no momento, está superlotada e conta com 300 presos. Esse é
um problema de todo o Piauí, estado com 2108 vagas em prisões, mas que acomoda
um total de 3550 presidiários.
De acordo com informações locais, a utilização
de gansos tem sido efetiva e os animais já impediram que cinco presos fugissem.
A Penitenciária de Esperantina é a única do estado a usar gansos para fazer a
segurança.
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