Parte do telhado da residência caiu e os
escombros feriram Nayara Ferreira Gomes. Ela passou por uma pequena cirurgia no
Frotinha da Parangaba e passa bem.
Um raio atingiu uma residência no bairro
Canindezinho, na tarde da última sexta-feira (3). De acordo com a universitária
Nayara Ferreira Gomes, 20 anos, ela foi surpreendida – por volta das 13h30 –
por um raio que teria destruído o telhado de sua casa. Os escombros do telhado
feriram a estudante na cabeça e os tendões de um dedo da mão direita foi
rompido.
“Eu estava deitada na rede e próxima ao
computador. Quando vi que a chuva tinha engrossado e ouvi muitos trovões,
pensei em desligar. Foi quando ficou tudo no escuro e eu só vi um clarão e umas
faíscas. Senti uma fumaça. Quando me levantei da rede, vi que as telhas caíram
e meu dedo mindinho estava pendurado”, relata ela que foi socorrida pelos pais
e vizinhos e levada para o Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, o
Frotinha da Parangaba.
Lá, ela passou por uma pequena cirurgia no dedo
e deverá retornar em 15 dia para uma nova avaliação. “Os médicos disseram que
terei que fazer sessões de fisioterapia para recuperar o movimento da mão”,
conta Nayara, que emociona-se ao falar da segunda chance que teve. “Sou muito
grata a Deus por estar hoje aqui contando a história pra vocês em plena Páscoa.
Poderia ter morrido se o raio tivesse me atingido”.
O pai da jovem, Evandro Martins Gomes, enumera
as perdas materiais. “Duas televisões queimaram. Perdemos um som, DVD e
computador. A janela de vidro do quarto quebrou e toda a instalação elétrica
ficou comprometida. Fora o telhado. O pior é que não temos nem a quem pedir
indenização”, lamenta.
A mãe de Nayara, Maria Ferreira, que estava no
mesmo quarto no momento do acidente, relata que perdeu a audição por alguns
momentos, mas saiu ilesa. Ela, contudo, reclama que o bairro é esquecido pelas
autoridades. “Já aconteceu antes de um raio cair em outra casa aqui. É um rico
grande. As autoridades tinham que colocar para-raios em todas as casa”, pede.
Dois vizinhos também perderam eletrônicos e o
bairro ficou cerca de cinco horas sem energia elétrica. A Coelce – no entanto-
restabeleceu o fornecimento ainda na sexta-feira.
Fonte: DN
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