27 de dezembro de 2014

DELEGADO GAÚCHO SERÁ O NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO CEARÁ.

Delci Teixeira, que integra os quadros do Ministério da Justiça, substituirá Servilho Paiva. Ele foi superintendente da PF em quatro estados. Desafio será conter os homicídios e tentar reverter o desgaste entre polícia e governo.

O delegado da Polícia Federal Delci Teixeira, de 62 anos, será o novo secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) no governo Camilo Santana (PT). Seu currículo foi apresentado pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, durante reunião com Camilo em Brasília, na última semana. O petista havia procurado Cardozo para discutir a questão da segurança no Estado e pedir sugestões para o comando da pasta.

O nome de Teixeira – que hoje é integrante da Comissão de Ética do Ministério da Justiça – foi sugerido junto com o de outros dois profissionais, um de Brasília e outro de São Paulo. A decisão, no entanto, teria sido tomada com base no perfil técnico e “boa capacidade de diálogo”, conforme descreveu uma fonte que pediu para não ser identificada.

Nascido no Rio Grande do Sul, Teixeira foi superintendente da Polícia Federal em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Paraná.

O governador Cid Gomes (Pros) deixa na segurança pública um dos problemas mais difíceis de serem resolvidos a partir de 2015. Servilho Paiva foi trazido de Pernambuco ao Ceará por Cid em 2011, como chefe da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança.

Em 2013, assumiu a SSPDS com o desafio de reduzir os índices de homicídios no Estado. Após longo período de crise, o quadro começou a dar sinais de melhoras nos últimos meses. Em outubro deste ano, pela primeira vez, o Ceará conseguiu atingir a meta de redução de assassinatos: 12% de redução de mortes em relação ao mesmo período de 2013.


Além de sustentar o declive na quantidade de homicídios, Teixeira também terá o desafio de reverter o desgaste na relação entre o Executivo e as categorias da Polícia, agravado após greve da PM cearense no fim de 2011 e começo de 2012, e apontado como um dos elementos da crise de segurança pública do Estado.

Fonte: O povo

Um comentário:

Anônimo disse...

cara de TAN!