6 de fevereiro de 2014

VEXAME E HUMILHAÇÃO NA REVISTA DAS MULHERES QUE VISITAM A PRISÃO

O vídeo acima, produzido em 2010 com a concordância expressa da esposa de um preso da Penitenciária Odenir Guimarães (POG, antigo CEPAIGO), em Aparecida de Goiânia, Goiás, mostra como se dá a revista de uma mulher ao visitar o companheiro preso no regime fechado.
O propósito do vídeo é chamar a atenção, mostrar o sufoco e também a humilhação, especialmente das mulheres, sejam mães, esposas, filhas ou amigas de presidiários brasileiros.

UM ANO E MEIO SEM REVISTA VEXATÓRIA EM GOIÁS

Nenhuma pessoa precisa despir-se para ingressar em qualquer dos estabelecimentos prisionais goianos desde 19/julho/2012, data de publicação da Portaria n° 435/2012, da antiga AGSEP, hoje Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça (SAPEJUS):
Embora não exista um diagnóstico sobre a experiência (o que seria bastante interessante), não há qualquer indicativo de que tenha aumentado a incidência dos problemas que para muitos são relacionados às visitas, como ingresso de celulares e drogas nos presídios.

Também não houve a necessidade da aquisição de scanners corporais ou outros recursos de alta tecnologia. Os recursos de antes são os mesmos de agora. Houve, sim, uma mudança de atitude quanto ao respeito aos Direitos Humanos dos visitantes, principalmente das mulheres, o que tem produzido um ambiente mais ameno no cárcere. Também os agentes prisionais, resistentes à humanização dos procedimentos num primeiro momento, hoje são em sua maioria favoráveis à nova rotina, uma vez que a revista vexatória era também altamente constrangedora para os profissionais da segurança prisional.

O que foi decisivo para a mudança ocorrida em Goiás foi a divulgação do vídeo acima, que foi produzido em 2010, disponível acima.

Fruto da coragem de uma mulher que concordou em ser filmada durante o antigo procedimento e que se dispôs a denunciar, com a exposição do seu próprio corpo, a absurda violência institucional que era cometida pelo Estado de Goiás contra as pessoas, principalmente mulheres e de todas as idades, que passam pela dura experiência de ter um parente, amigo ou companheiro preso. Denúncia que ainda é atual e necessária. Afinal, em pleno Século XXI, a rotina da revista vexatória se faz presente em quase todos os demais Estados brasileiros. 
Fonte: Folha Social

13 comentários:

Anônimo disse...

É tão ruim que não faltam, e os esposos continuem fazendo e cometendo crimes que fazem com que eles retornem a cadeia e suas companheiras a passar por constrangimentos.

Anônimo disse...

ESSA CENA NÃO ACONTECE SOMENTE EM GOIÁS,MAS EM TODA AS CADEIAS E PRESIDIOS DO BRASIL.....DIZEM QUE EM GRANJA ACONTECE A MESMA COISA DE GOIÁS

Anônimo disse...

EM CAMOCIM AINDA CONSEGUE SER MAIS CONSTRANGEDOR,TEM LANTERNA E ESPELHO EMBAIXO DA MULHER.

Anônimo disse...

Constrangimento é de um pai de família, que é assaltado no meio da rua. Constrangimento é de uma família que tem que enterrar um ente querido porque um marginal tirou-lhe a vida, etc..., ESSES NOJENTOS NÃO ERA PRA TER NEM VISITAS. Se quer visitar bandido tem passar por isso e muito mais, e agradecer à deus de não tá visitando no cemitério, que lá é que é o lugar desses safados!

Anônimo disse...

tinha que ser era pior...era pra elas levarem era um surra quando fosse vizitar o vagabundo na cadeia...pra quando ele fosse praticar um crime penssase 2 vezes antes de fazer qualquer coisa...tem que ser assim mesmo ou pra pior.

Anônimo disse...




Não sei porque essa polêmica toda em torno desta revista. É simples a solução para o problema, quem não quiser ser revistada que não vá ao presídio.

Anônimo disse...

A VISTORIA DE CAMOCIM TA É BOM. QUERO VER QUANDO COMEÇA ATÉ EXAME DE TOQUE IGUAL A VISTORIA DE SOBRAL, AÍ EU QUERO VER ONDE ELAS VAO LEVAR A DROGA, LEVAM DROGA NA PARTE INTIMAS E NÃO QUEREM UMA VISTORIA SEVERA, TA CERTO TEM QUE ARROCHAR MESMO, QUEM MANDA SER MULHER DE VAGABUNDO.

Anônimo disse...

Agt Somos: Constrangimento é de um pai de família, que é assaltado no meio da rua. Constrangimento é de uma família que tem que enterrar um ente querido porque um marginal tirou-lhe a vida, etc..., ESSES NOJENTOS NÃO ERA PRA TER NEM VISITAS. Se quer visitar bandido tem passar por isso e muito mais, e agradecer à deus de não tá visitando no cemitério, que lá é que é o lugar desses safados! (2)

Anônimo disse...

ta certo os procedimentos adequados são feitoos e ainda entra coisa errada na cadeia,si tão la e pq não são boa peça.
ainda querem direitos ???
fim do mundo mesmo
si elas não querem passar por isso e so não ir visita-los
ou intão eles tomar vergonha na latra e não faz por onde ir preso de novo....
povo so quer justiça para o lado errado

fatima disse...

Eu concordo que deve haver uma revista, porém não necessariamente igual a essa, o que observo que nem todo mundo que vai visitar alguém no presídio é mulher de vagabundo. Os presos tem mães também, tem irmãs e que aliás, não tem culpa dos erros dos filhos(irmãos), além do mais nem todos são "vagabundos", muitas vezes alguém comete um erro e vai pagar por ele, isso não dá a ninguém o direito de generalizar.

Anônimo disse...

qualquer um ser humano esta sujeito a cometer um crime na vida mas se analisarmos a cadeia publica de Camocim talvez 80% dos presos são reincidentes por furtos roubos e tráficos de drogas então não existe outro nome a não ser marginais que causaram prejuízo a população então a revista tem que ser e mais rigorosa pra ver se eles pensem duas vezes antes de cometerem um novo crime e elas já estão acostumadas

Anônimo disse...

quando os companheiros delas forem praticar os delitos deveriam pensar nesse vexame neh. fala sério vexame maior sempre é da vítima desses vagabundos fuleragem. era pra ser era pior

Anônimo disse...

a revista tem que ser assim mesmo, pois isso só acontece por que a maioria das mulheres entram com drogas e celulares escondidos em suas partes intimas.