Vítima havia sofrido um
atentado, a tiros, no ano passado. Ontem, foi executada na calçada de um
mercadinho
O assassinato de uma mulher,
mãe de duas filhas e funcionária de uma creche, chocou os moradores do bairro
Rodolfo Teófilo, no meio da tarde de ontem. A vítima, identificada como
Helenice Miranda da Silva, 42, foi executada com um tiro na cabeça na calçada
de um mercadinho na esquina das ruas Francisca Clotilde e Alexandre Baraúna.
Helenice tinha ido ao encontro
de uma colega de trabalho e as duas se dirigiram ao mercadinho onde a amiga
faria o saque em um caixa 24 horas. Retiraria R$ 50,00 para emprestar à vítima.
Era por volta de 15h5, quando dois homens, em uma motocicleta rouxa, modelo
Fanzer, de placa NUS-8670, inscrição de Horizonte (CE), pararam de repente na
esquina e o garupeiro desceu do veículo já com uma arma de fogo nas mãos.
Segundo o relato de uma testemunha,
o atirador pediu que uma mulher que estava também na calçada se afastasse. Em
seguida, ele disparou um único tiro na cabeça de Helenice. O tiro foi à
queima-roupa e atingiu a vítima próximo do ouvido direito. "Foi uma cena
de autêntica execução sumária", contou um morador.
Tráfico
Depois de praticar o crime, a
dupla fugiu na motocicleta, em alta velocidade, pela Rua Francisca Clotilde, em
direção à Avenida Humberto Monte. A mulher ficou caída, agonizante, na calçada
do mercadinho, e, em pouco tempo, faleceu.
Uma equipe do Samu foi acionada
pelos moradores, mas quando os socorristas chegaram, logo constataram o óbito.
Policiais do Ronda do
Quarteirão e do Batalhão de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio),
chegaram em poucos minutos ao local do crime. A patrulha Raio-13 seguiu a pista
dos criminosos e, cerca de 20 minutos depois, localizou a moto usada pelos
criminosos. Estava abandonada, com a chave na ignição, no Planalto Pici.
A Polícia suspeita de um crime
ligado ao tráfico de drogas. No ano passado, Helenice foi jurada de morte por
uma traficante conhecida por Daniele, que mora na Rua 3 de Maio, na Bela Vista.
Helenice chegou a sofrer um atentado. Foi baleada e passou cinco dias
internada. Depois disso, foi morar no Genibaú. Recentemente, passou a trabalhar
na creche, no Rodolfo Teófilo, onde acabou morta.
FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA
FONTE: DN
Um comentário:
foi uma crueldade que fizeram com essa mae que so queria trabalhar honestamente.isso so acontece neste pais porque tem esses tais direitos humanos que so serve para marginais os tais lixos da sociedade.
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