8 de janeiro de 2014

FUNCIONÁRIA DE CRECHE MORTA POR ORDEM DO TRÁFICO

Vítima havia sofrido um atentado, a tiros, no ano passado. Ontem, foi executada na calçada de um mercadinho

O assassinato de uma mulher, mãe de duas filhas e funcionária de uma creche, chocou os moradores do bairro Rodolfo Teófilo, no meio da tarde de ontem. A vítima, identificada como Helenice Miranda da Silva, 42, foi executada com um tiro na cabeça na calçada de um mercadinho na esquina das ruas Francisca Clotilde e Alexandre Baraúna.
Helenice tinha ido ao encontro de uma colega de trabalho e as duas se dirigiram ao mercadinho onde a amiga faria o saque em um caixa 24 horas. Retiraria R$ 50,00 para emprestar à vítima. Era por volta de 15h5, quando dois homens, em uma motocicleta rouxa, modelo Fanzer, de placa NUS-8670, inscrição de Horizonte (CE), pararam de repente na esquina e o garupeiro desceu do veículo já com uma arma de fogo nas mãos.

Segundo o relato de uma testemunha, o atirador pediu que uma mulher que estava também na calçada se afastasse. Em seguida, ele disparou um único tiro na cabeça de Helenice. O tiro foi à queima-roupa e atingiu a vítima próximo do ouvido direito. "Foi uma cena de autêntica execução sumária", contou um morador.

Tráfico

Depois de praticar o crime, a dupla fugiu na motocicleta, em alta velocidade, pela Rua Francisca Clotilde, em direção à Avenida Humberto Monte. A mulher ficou caída, agonizante, na calçada do mercadinho, e, em pouco tempo, faleceu.

Uma equipe do Samu foi acionada pelos moradores, mas quando os socorristas chegaram, logo constataram o óbito.

Policiais do Ronda do Quarteirão e do Batalhão de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), chegaram em poucos minutos ao local do crime. A patrulha Raio-13 seguiu a pista dos criminosos e, cerca de 20 minutos depois, localizou a moto usada pelos criminosos. Estava abandonada, com a chave na ignição, no Planalto Pici.

A Polícia suspeita de um crime ligado ao tráfico de drogas. No ano passado, Helenice foi jurada de morte por uma traficante conhecida por Daniele, que mora na Rua 3 de Maio, na Bela Vista. Helenice chegou a sofrer um atentado. Foi baleada e passou cinco dias internada. Depois disso, foi morar no Genibaú. Recentemente, passou a trabalhar na creche, no Rodolfo Teófilo, onde acabou morta.

FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA
FONTE: DN 

Um comentário:

Anônimo disse...

foi uma crueldade que fizeram com essa mae que so queria trabalhar honestamente.isso so acontece neste pais porque tem esses tais direitos humanos que so serve para marginais os tais lixos da sociedade.