10 de julho de 2013

FORAGIDO QUE MATOU A FAMÍLIA NO CEARÁ É PRESO EM GOIÁS


Um homem, acusado de matar a esposa e o casal de filhos, há 12 anos, em Brejo Santo (500Km de Fortaleza), no Cariri, foi preso, no começo desta semana, em Goiânia (GO), após uma sigilosa investigação das polícias Civil e Militar e do Ministério Público daquele Município cearense. Trata-se de Sebastião Pereira Leite, mais conhecido por ´Dão Leite´, que vinha usando uma identidade falsa.

O triplo assassinato aconteceu no dia 7 de fevereiro de 2001, na Rua Coronel Basílio, nas proximidades do cemitério daquela cidade. ´Dão Leite´ degolou o filho, Alex Campos Leite, que ainda era um bebê; e mutilou os corpos de Alda Maria Campos, esposa, e da filha, Alex Campos Leite. Ele usou uma faca peixeira de oito polegadas.

Depois do crime, que deixou chocada a população de Brejo Santo, ele fugiu, só sendo localizado mais de 12 anos depois. O titular da Delegacia regional de Brejo Santo, Júlio Agrele, informou que o acusado nunca foi ouvido.

Passional

Ainda na noite de segunda-feira última, o comandante da 3ª Companhia do 2º BPM (Brejo santo), capitão PM L. Rodrigues, se deslocou para Goiás com o objetivo de trazer o foragido. Segundo ele, o empenho das autoridades daquele Município e com o apoio das autoridades goianas foram fundamentais para a localização do acusado.

Já o delegado Júlio Agrele acrescentou que a hipótese é de que o crime foi cometido por motivos passionais, no entanto, isso não pôde ser confirmado porque o acusado nunca foi ouvido em Juízo nem na Polícia.
Em Goiânia, o foragido tinha uma vida tão tranquila, que os vizinhos nunca desconfiaram que ele tinha tirado as vidas da esposa e do casal de filhos e maneira considerada cruel.

Assombração

Após as mortes da mulher e dos filhos, a casa onde o crime foi cometido passou a ser considerada assombrada. Vizinhos das vítimas afirmam que ouvem gritos vindos de lá. Pessoas que moraram no imóvel disseram que se mudaram exatamente porque a casa era assombrada.

Ex-moradores garantem que os gritos são reais, reforçando os relatos feitos pelas pessoas que residem na vizinhança. 

Fonte: DN

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