Neste momento, a Polícia Militar do
Mato Grosso do Sul (PMMS) passa por um movimento de aquartelamento, segundo
informa a imprensa sul-matogrossense e a Associação de Cabos e Soldados
(ACS), que lidera a mobilização dos policiais militares. A reivindicação central
da categoria é por reajuste salarial:
Cabos e soldados da Polícia Militar de toda área do 13º Batalhão, na região Leste e Oeste do Estado também aderiram ao aquartelamento na manhã desta terça-feira. Com o protesto, as cidades de Paranaíba, Costa Rica, Chapadão do Sul, Inocência, Figueirão, Paraíso das Águas e Cassilândia ficam sem efetivo nas ruas. De acordo com a ACS (Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), além da Capital, as cidades de Três Lagoas, Ponta Porã e Aquidauana também estão em aquartelamento.Segundo apuração do Campo Grande News, eles pretendem fazer ainda hoje panfletagem e carreata pelas ruas das cidades.Em Campo Grande, policiais militares estão na Assembleia Legislativa, onde o presidente da Associação tem reunião com o presidente da Casa, Jerson Domingos (PMDB), que manifestou estar disposto a intermediar.O aquartelamento já era ameaçado desde semana passada e foi mantido diante da negativa do reajuste proposto pelo Governo aos policiais, de 7%. As tabelas com reajustes chegaram à Assembleia Legislativa para apreciação dos deputados hoje.
Hoje,
os veículos de comunicação informaram a expansão do
movimento:
Policiais Militares da região Norte de Mato Grosso do Sul aderiram ao regime de aquartelamento, por não concordarem com a proposta de reajuste salarial do Governo Estadual. Com o protesto, Camapuã, Coxim, Figueirão, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Sonora, Rio Verde e São Gabriel ficam sem efetivo nas ruas.A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (21), depois de uma reunião feita entre a associação de Cabos, Soldados e Sargentos do 5° Batalhão da Polícia Militar de Coxim. A categoria pede um reajuste salarial de 25%. O governador André Puccinelli (PMDB) oferece 7%.Aquartelamento é um meio de os militares legitimarem a paralisação. Como não podem promover greves, a alternativa é ficarem nos quartéis, sem sair às ruas. Os atendimentos nos quartéis da PM só serão feitos em casos de urgência, como de crimes contra a vida.Há cerca de 20 dias Puccinelli anunciou o reajuste de 25%, mas parcelados em três vezes: 7% neste ano, 8% no ano que vem e 12%, em 2015, ano que o governador não mais comandará o governo.O presidente da Associação dos Cabos, Soldados e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul, Edmar Soares, disse ter tentado convencer o governador a conceder o reajuste até antes da assembleia geral dos militares, ocorrida na tarde desta segunda-feira (20).“Estimamos que quatro mil homens fiquem aquartelados a partir desta terça-feira (21), já que o governador não abre mão de dar apenas 7% de aumento neste ano”, afirmou Soares. Pelos cálculos da associação, metade da PM vai parar a partir de hoje.O salário inicial de soldado da PM de Mato Grosso do Sul é de cerca de R$ 2 mil e com a oferta de aumento do Governo do Estado o valor vai aumentar apenas R$ 150, segundo Edmar.O governador informou que encaminha hoje, à Assembleia Legislativa o projeto que determina o aumento salarial dos policiais. Ele disse que vai cortar os dias parados dos grevistas e que ia reduzir de 7% para 5% o reajuste proposto aos policiais civis.
Estamos acompanhando o andamento das
negociações, desejando a consciência do Governo do Estado, que precisa avançar
na propositura de melhores condições salariais para a categoria. A Polícia
Militar e a sociedade do Mato Grosso do Sul agradecem.
Um comentário:
muito bem vcs tem seus direitos,e merecem ser atendidos ,
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