Quatro homens armados tentaram assaltar o caixa eletrônico da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) na noite desta quinta-feira, por volta das 23h, e, durante tentativa de fuga, se refugiaram no local, fazendo um vigilante e três agentes do órgão de reféns. A ação durou cerca de duas horas. As vítimas foram liberadas e os criminosos presos. Não houve feridos.
Viaturas do Ronda do Quarteirão, Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), Comando Tático Motorizado (Cotam) e Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) fecharam a região do prédio da AMC, na avenida Aguanambi, no bairro José Bonifácio. De acordo com moradores da região, houve troca de tiros no local.
Reféns foram liberados após negociação com a Polícia |
Segundo o major Teófilo Gomes, supervisor do Comando de Policiamento da Capital, os assaltantes permaneceram por duas horas e 10 minutos dentro do local com os reféns, sendo três homens e uma mulher, que foi a primeira a ser libertada. Durante a negociação, a arma do vigilante foi entregue pelos bandidos. Depois de libertarem os outros três reféns, eles se entregaram.
Ainda de acordo com a Polícia, mais sete pessoas estavam trabalhando no prédio e ao perceberam a ação dos assaltantes se esconderam dentro de salas e banheiros. Foram essas pessoas que acionaram o Ciops.
FOTO: IGOR DE MELO/ O POVO |
Os criminosos foram encaminhados ao 34º Distrito Policial. Já se sabe que se tratam de ex-presidiários. São eles: Francisco Adriano Martins da Silva, 29 anos, Francisco Daniel da Silva Lima, 23, e Luis Marinheiro Costa, 44. O outro acusado não portava documento e não pode ser identificado. Com eles foram apreendidas duas pistolas .40 e uma 9mm. Um veículo Celta verde, onde estavam equipamentos (maçarico, cilindros de gás) que seriam utilizados para violar os caixas, foi localizado pela Polícia em frente ao prédio da AMC.
Durante a negociação, eles solicitaram a presença de advogados, imprensa, família e do Superintendente da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas, que compareceu ao local e participou das negoçiações.
Fonte: O POVO Online
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