O crescente número de prisões faz a população carcerária aumentar e lotar as cadeias das delegacias de Polícia.
A superlotação atual das delegacias de Polícia Civil no Ceará, principalmente na Capital e sua Região Metropolitana, é um problema que se arrasta há anos. Para 2013, o Governo do Estado promete construir novas unidades penitenciárias que podem reduzir as consequências do quadro atual.
A superlotação atual das delegacias de Polícia Civil no Ceará, principalmente na Capital e sua Região Metropolitana, é um problema que se arrasta há anos. Para 2013, o Governo do Estado promete construir novas unidades penitenciárias que podem reduzir as consequências do quadro atual.
Fugas, motins e danos tornaram-se constantes nas sedes das delegacias
distritais e metropolitanas da Grande Fortaleza. No ´feriadão´ de Natal,
ocorreram quatro fugas, resultando na evasão de 28 presos que
aguardavam transferência para a cadeia.
Unidades
Em,
entrevista à Imprensa local há duas semanas, o governador do Estado,
Cid Gomes, anunciou a construção de novas unidades carcerárias, entre
elas, estão duas Casas de Privação provisória da Liberdade, as chamadas
CPPLs. Hoje, cinco já estão em funcionamento. A capacidade de cada uma é
de, no máximo, 950 homens, mas, na realidade, este número é bem maior. E
a falta de vagas nestes presídios faz com que as delegacias absorvam um
número de presos acima de sua estrutura.
Conforme as autoridades, o problema da superlotação residente em dois
pontos, um positivo e outro negativo. O primeiro deve-se ao intenso
trabalho realizado pela Segurança Pública no combate ao crime.
Assaltantes, traficantes e homicidas vêm sendo capturados em uma
proporção volumosa. A maioria, resultante de flagrantes reflexo da
atuação da Polícia nas ruas.
Neste aspecto, vale também ressalta o grande número de armas apreendidas em poder de quadrilhas ou de bandidos de forma isolada. Quase seis mil armas de fogo foram tiradas de circulação no Ceará nos últimos 12 meses.
O fator negativo é o crescimento vertiginoso da população carcerária no Ceará. Conforme a última atualização da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, através do seu setor de gestão penitenciária, colocado no site do órgão, o Ceará conta com, nada menos, que 18.455 detentos. No regime fechado são 12.601 presos. Nos regimes semiaberto e aberto, são mais 4.799 detentos.
Neste aspecto, vale também ressalta o grande número de armas apreendidas em poder de quadrilhas ou de bandidos de forma isolada. Quase seis mil armas de fogo foram tiradas de circulação no Ceará nos últimos 12 meses.
O fator negativo é o crescimento vertiginoso da população carcerária no Ceará. Conforme a última atualização da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, através do seu setor de gestão penitenciária, colocado no site do órgão, o Ceará conta com, nada menos, que 18.455 detentos. No regime fechado são 12.601 presos. Nos regimes semiaberto e aberto, são mais 4.799 detentos.
Nas delegacias
Todo este quantitativo de presos está recolhido nas unidades administradas pela Sejus, mas há ainda, presos em delegacias na Capital, região metropolitana e no Interior.
Um terceiro fator também é considerado na avaliação do quadro de superlotação das unidades carcerárias e delegacias de Polícia no Ceará. É a desativação de, pelo menos, três unidades. A primeira, foi a Colônia Agro-Pastoril do Amanari, no Município de Maranguape.
Velho IPPS
Todo este quantitativo de presos está recolhido nas unidades administradas pela Sejus, mas há ainda, presos em delegacias na Capital, região metropolitana e no Interior.
Um terceiro fator também é considerado na avaliação do quadro de superlotação das unidades carcerárias e delegacias de Polícia no Ceará. É a desativação de, pelo menos, três unidades. A primeira, foi a Colônia Agro-Pastoril do Amanari, no Município de Maranguape.
Velho IPPS
Também
vem sendo, paulatinamente, esvaziado o Instituto Penal Paulo Sarasate, o
IPPS, localizado em Aquiraz e que, durante muitos anos, foi considerada
a maior unidade penitenciária do estado, chegando a abrigar em
determinada época perto de 1.600 presos. Por último, a Justiça
determinou também a desativação do antigo Instituto Presídio Professor
Olavo Oliveira, o ´velho´ IPPOO, no bairro Itaperi , e que, atualmente,
abriga presos no regime semiaberto.
NÚMERO
17,4 mil presos formam, atualmente, a massa carcerária do Estado do Ceará. É um número que cresce de forma vertiginosa ano a ano
750 presos estão, atualmente, nas delegacias da Polícia Civil da Grande Fortaleza aguardando transferência para o Sistema Penal
FERNANDO RIBEIRO/EDITOR DE POLÍCIA
Fonte: DN
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