
Os últimos momentos do empresário foram registrados por quatro câmeras do circuito interno do banco.
As imagens mostram que várias pessoas passaram pela porta de segurança do local com bolsas e capacetes sem que a porta fosse travada. Mas no instante em que o empresário chega à agência e tenta passar pela porta, o detector de metais o impede de entrar.
Nesse instante, o vigia se aproxima e libera a porta-giratória. Porém, o empresário estava apenas com uma folha de papel na mão e por ter sido barrado, as imagens mostram que ele faz um gesto com a mão para o vigia. Momento em que supostamente o empresário teria ofendido o funcionário e seguiu em direção ao balcão de atendimento.
O circuito interno de segurança revela ainda que a vítima permaneceu por 14 minutos dentro da agência. Depois de ser atendido, Adriano vai a um caixa eletrônico e paga algumas contas. Após realizar as operações bancárias, o empresário tenta sair do estabelecimento mas não consegue, porque novamente a porta é travada. O vigia então se aproxima da vítima e com um revólver em punho efetua os disparos.
O tiro fatal foi na cabeça da vítima. O vigia, como mostram as imagens, teve tempo de atirar no vidro para sair da agência. Já na avenida, o segurança consegue parar um motociclista que trafegava na pista e rouba o veículo para fugir.
O ex-segurança, de 28 anos, que confessou o crime e está foragido, foi indiciado por homicídio qualificado. O Ministério Público Estadual (MPE) já recebeu o inquérito policial, mas ainda não decidiu se irá oferecer denúncia contra o indiciado.
Para o advogado da família de Adriano, Flávio Alexandre Bertin, o crime foi premeditado. O advogado disse ainda que a família ingressou com pedido de indenização por danos morais e materiais. “Por melhor que seja a reparação que nós estamos buscando, não traz a vida dele [empresário] de volta”, avaliou.
Morte
O crime ocorreu por volta das 13h, do dia 21 de junho. Dias depois do assassinato, já não podendo ser preso em flagrante, o vigia se apresentou à polícia e prestou depoimento. Ele alegou que teria cometido o crime por ter sido ofendido verbalmente pelo empresário com palavras racistas. Após prestar esclarecimentos, o ex-segurança saiu da delegacia com o rosto coberto e desde então é considerado pela Polícia Civil como foragido.
Fonte: G1
CAMOCIM POLÍCIA 24HS
2 comentários:
covarde traisoeiro
esse cara merece cadeia ele e um bandido
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