Ainda na academia, fomos sabiamente advertidos sobre os custos do erro policial. Uma vida de glórias pode ser ignorada e dilacerada por qualquer falha que se vier a cometer dentro ou fora do serviço, dependendo apenas da repercussão dos fatos.
Partindo do pessoal e entrando no âmbito organizacional, quando um erra todos pagam ou ainda melhor exemplificando, o 'justo paga pelo pecador'. Apesar de não concordar com essa filosofia, tenho que reconhecer que ela existe, principalmente quando se há em questão o interesse público, tão presente na atividade policial.
Para ilustrar, me reporto aos resultados em termos operacionais alcançados pela polícia comunitária cearense, o Ronda do Quarteirão, que apesar de absolver duas funções, a comunitária-social e a de cunho mais repressivo, esta função com maior demanda de forma que prejudica àquela, tem demonstrado desenvoltura e agido eficazmente nestes dois campos de atuação apesar dos contratempos.
Todavia, a mídia fomenta junto à sociedade (a mídia a manipula os conceitos) um sentimento de descrédito para com o projeto (que já é uma realidade) e sua metodologia de ação. Fatos negativos são explorados, muitas vezes de maneira inescrupulosa e desproporcional à realidade dando nítido entendimento de que 'o Ronda', como melhor dizendo, não seja a polícia que realmente é; moderna e operante.
Certa vez vi num site uma denúncia contra PM´s do Ronda. Dizia a tal denúncia que os policiais teriam quebrado uma calçada e a notícia deu ibope, 'deu pano pra manga' vulgarmente falando mesmo tendo os responsáveis se comprometido pelos danos. Mais, nem preciso citar o caso dos policiais praticando condutas impróprias ao serviço perante as câmeras. Ainda hoje repercute nacionalmente.
Evitar fuga de presos, prender uma quadrilha inteira, apreender bombas anti-aéreas, etc, também são rotina do Ronda. Para conferir basta fazer uma breve pesquisa no Google.
Talvez essas informações nem sejam mais lembradas ou nem se quer foram 'consumidas' pelos ávidos telespectadores e leitores mas aconteceram e foi o Ronda que as empreendeu.
Criticar ou defamar todo um corpo em detrimento dos demais profissionais comprometidos e disciplinados é injusto, motivo pelo qual discurso. Saber discernir o que e notícia e o que é sensacionalismo. À propósito, façamos enaltecer o que é promovido para o bem coletivo, missão abraçada pelo corpo que integra o efetivo da Polícia Militar do Ceará e mais especificamente do Ronda do Quarteirão.
Fonte: Amigos do Ronda de Camocim
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