A Operação Masmorras Abertas
foi deflagrada em abril do ano passado pelo Ministério Público do Ceará
Após um ano, a Justiça
cearense acolheu denúncia apresentada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE)
acerca de um grupo de agentes penitenciários acusados de torturar presos e
facilitar fugas no sistema prisional do Ceará. O grupo foi alvo da primeira
fase da Operação Masmorras Abertas em abril do ano passado.
De acordo com informações
divulgadas pelo MPCE nesta quarta-feira (8), a 2ª Vara da Comara de Itaitinga
recebeu a denúncia na última nessa segunda-feira (6). A peça acusatória havia
sido apresentada pelo Ministério Público em agosto de 2018. Os acusados devem
responder à acusação por escrito no prazo de 10 dias.
No mês passado, o Diário do
Nordeste questionou o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) sobre os porquês da
denúncia não ter sido apreciada até aquele momento. Por nota, o TJCE informou
que faltava um denunciado, identificado como Gizeuda Ferreira, apresentar sua
defesa preliminar. A TJ destacou que o processo era complexo e que muitos dos
envolvidos não residiam em Fortaleza.
Operação
A Operação Masmorras Abertas
envolveu servidores da cúpula da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará
(Sejus-CE). Os agentes penitenciários denunciados foram: Edmar de Oliveira
Santos, Celso Murilo Rebouças de Mendonça, Herlano Walquer Falcão Macieira,
Paulo Ednardo Oliveira de Carvalho, João Augusto de Oliveira Neto, Mauro César
Ximenes Andrade e Francisca Celiane de Almeida Celestino.
Gizeuda é a única acusada
que não é servidora pública. Conforme a investigação, a mulher pertencia a uma
facção criminosa e era elo entre os agentes e presos beneficiados. Todos os
agentes foram afastados das suas funções durante 120 dias. Em agosto do ano
passado eles tiveram restabelecidos os exercícios das funções como servidores
públicos, mas sem poder atuar diretamente nos presídios.
Fonte: DN
Um comentário:
Tortura ainda, facilitar fuga? Prende essas porra tbm.#BOLSONARO
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