O líder indígena da etnia
Pitaguary Maurício Alves Feitosa, de 45 anos, foi espancado e incendiado com
gasolina dentro de casa na madrugada deste domingo (27) em Maracanaú, na Grande
Fortaleza. De acordo com a Polícia Militar, Maurício acordou na madrugada com o
cheiro do combustível, que era colocado sobre a casa dele. Ele tentou sair da
residência, mas foi espancado por dois homens e colocado de volta no interior
da casa.
Ele sobreviveu e recebe
atendimento no Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de
Fortaleza. A unidade não divulgou informações sobre o estado de saúde de
Maurício.
De acordo com o Observatório
Socioambiental, que denuncia casos de violência contra povos indígenas, ele
"sofreu queimaduras de terceiro grau e está internado, em estado grave, no
setor de queimados" do IJF. Este é "mais um caso brutal ocorrido no
interior do território Pitaguary e as motivações ainda não foram
esclarecidas", aponta a associação.
Ainda conforme a Polícia
Militar, a vítima trabalha em uma vacaria na zona rural de Maracanaú, onde
sofreu o ataque. Os policiais recomendaram que fosse registrado um boletim de
ocorrência sobre o caso.
A Fundação Nacional do Índio
(Funai) no Ceará afirma que acionou a Polícia Federal para que investigue o
caso.
Agressões contra os
Pitaguary
Maurício Alves é irmão de
Ceiça Pitaguary e juntos participam de protestos e manifestações em prol de
direitos indígenas. Em março deste ano, eles lideraram a ocupação da Funai em
Fortaleza em protesto contra a demissão de servidores e a indicação política
para cargos no órgão.
Em maço de 2014, Ceiça
Pitaguary sofreu também sofreu agressões. Ela foi agredida com golpes de facão,
que causaram lesões nos braços e na cabeça.
Fonte: G1Ce
3 comentários:
Cadê a justiça desse país?
Cadê o juiz Gilmar Mendes
Isso não é caso para Gilmar Mendes não, mas sim para a polícia federal.
FDP.
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