As prisões por furto de
energia elétrica tiveram um aumento abrupto, no Estado, neste ano. De acordo
com dados da Enel Distribuição Ceará, 43 pessoas foram presas pela prática,
entre janeiro e junho de 2017, enquanto apenas três ocorrências foram
registradas no primeiro semestre do ano passado..
Entre os municípios,
Fortaleza lidera o ranking de número de prisões, com sete registros. Na
sequência, Iguatu contabilizou cinco prisões. Canindé, Icó, Juazeiro do Norte,
Pentecoste e Russas tiveram três, cada. Jaguaruana e Maracanaú, duas prisões.
Os municípios de Aquiraz, Aracati, Barroquinha,
Cascavel, Caucaia, Camocim, Fortim,
Guaraciaba do Norte, Massapê e Pacajus completam a lista, com um caso cada.
Para chegar a estes
usuários, a Enel monitora o consumo pelo sistema de busca de dados, capaz de
identificar o endereço onde o crime está sendo cometido. A empresa também
utiliza denúncias anônimas de clientes que alegam estar sendo prejudicados em
função do 'gato' instalado no domicílio vizinho. A investigação é concluída com
a comprovação física, quando os técnicos da empresa verificam in loco se o
medidor de energia está quebrado ou adulterado.
Pena
Comprovada a irregularidade
pela empresa, a Polícia é acionada e realiza o flagrante durante as inspeções.
O suspeito é levado à Delegacia, uma vez que a prática se configura como crime
de furto, previsto no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, podendo resultar
em pena de um a oito anos de reclusão.
Além disso, se for
condenado, o criminoso é obrigado a pagar o valor desviado, mediante cálculo
feito pelo histórico de consumo até 36 meses retroativos à data da
fiscalização.
Com informações do DN
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