A prisão do assaltante e latrocida Gabriel Alves de Lima, o “Biel”, que na
última sexta-feira (12) assassinou um idoso e um policial militar, em
Fortaleza, trouxe à tona dúvidas sobre a eficácia do sistema de monitoramento
de ex-presidiários através de tornozeleiras eletrônicas.
O bandido que executou duas pessoas no
intervalo de menos de uma hora estava em liberdade provisória depois de passar
pela cadeia e foi solto mediante o uso do aparelho. No entanto, ao ser
capturado, o suspeito havia deixado a tornozeleira em casa, como vinha fazendo
todos os dias, quando saía às ruas da cidade para praticar assaltos.
“Biel” é apontado como de altíssima
periculosidade. Em sua ficha criminal já constavam a pratica de delitos graves
como homicídio, roubo , porte ilegal de armas e tráfico de drogas. Ainda assim,
deixou a cadeia recentemente com o aval da Justiça. De volta à liberdade,
reiniciou sua jornada diária de assaltos.
A mulher do suspeito contou à Polícia que o
companheiro “saía de casa todos os dias às 5 da manhã, para assaltar”.
Crimes
Na última sexta-feira, o bandido saiu de
casa, localizada no bairro Jardim Iracema, e foi novamente praticar roubos. Na
companhia de outro bandido, “Biel” seguiu de moto até o bairro do Pici, onde a
dupla atacou o soldado PM Augusto Herbert Félix, 28 anos, destacado no Batalhão
de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio).
Ao perceber que seria assaltado, o militar
reagiu sacando sua pistola. Numa troca de tiros, ele matou um dos assaltantes,
mas acabou sendo também assassinado. “Biel” foi o responsável pela execução do
militar. Ele contou ter se apoderado da
pistola do PM e disparou, pelo menos, nove tiros contra o soldado. Sete balaços atingiram o rosto de Félix, além
de outro nas costas e um no braço esquerdo, conforme constataram os peritos
criminais.
Depois de matar o militar, o assaltante fugiu
de volta ao Jardim Iracema e ali invadiu um mercadinho localizado na esquina
das ruas Professora Maria Clara e Rio Paraguai, onde acabou matando o pai da
dona do estabelecimento. Tratava-se do aposentado José Vilemar de Freitas, 84
anos, que sequer reagiu ao assalto. O ladrão roubou R$ 100,00 e desapareceu. No
dia seguinte, foi capturado no Município de São Gonçalo do Amarante, na região
Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Fonte: Blog do Fernando Ribeiro
6 comentários:
Meu Deus q justiça é essa?
LAMENTAVEL NOSSA SITUAÇÃO.
Olhem so o desastre q esss nossa justica faz ao cidadao pai de familia, um assassino cruel em plena liberdade, mas porcaria do Brazil como acima d bem, ainda criam esses pretestos deixar livre o bandido, e o poor e o povo aceitar tudo calado, guide to, amanha podera see com voce tambem.
easa e a maneira da secretaria da justica, fazer pa significar ressorcializar,quanto custa uma tonozeleira desta.ater quando vamos ficar a mercer do crime organizado no pais
SERÁ QUE PROCEDE ESSA INFORMAÇÃO?
E olha que como esse verme existem muitos que ja foram presos e estão soltos por ai!!!
Eu inventei uma "coleira eletrônica" que foi condenada pelos direitos humanos... Funcionava da seguinte forma: se o elemento saísse do raio de segurança permitido e programado, a coleira emitiria um bip de alerta, na reincidência a mesma se auto-ajustava, fechando-se e matando por asfixia o elemento... Fui criticado e quase me crucificaram. Hoje está aí o resultado das tornozeleiras eletrônicas.
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