29 de outubro de 2015

GRUPO DE EMPRESÁRIOS É INVESTIGADO POR ATAQUE A CARRO-FORTE.

O diretor do DIP, delegado Francisco Carlos Crisóstomo de Araújo, disse que existe um acompanhamento das quadrilhas que atuam nos roubos a carro-forte e a banco por parte do titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Raphael Vilarinho. “A quadrilha ‘número um’ é a dos Pipocas. Eles estavam no presídio da Cigana, em Caucaia, mas foram transferidos para Quixadá. E eles comandam os crimes de dentro do presídio. Compram imóveis em nome de laranjas, atuam como empresários, têm postos de combustíveis, distribuidoras de água e possuem apoio político”, relatou o diretor do DIP.
O departamento de Inteligência apurou que a quadrilha é comandada por dez pessoas, mas é composta por mais de 50 homens. Conforme o diretor, um ex-soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), de São Paulo, é um desses investigados. Ele é acusado de ter matado um capitão da Rota, fugir para o Ceará e integrar a quadrilha. Alguns integrantes estiveram presos no antigo Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), em Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza), e acabaram criando uma parceria com o Primeiro Comando da Capital (PCC), também de São Paulo.

A munição encontrada no ataque ao carro-forte, de calibre .50, também foi utilizada em outros ataques a carro-forte. A arma é usada pelas forças armadas e tem o poder de abater uma aeronave. “No assalto de Ibaretama e em outros que foram feitos pelos Pipocas, foi utilizada a metralhadora ponto 50”, comentou Crisóstomo.
Parte da Quadrilha dos Pipocas foi presa com armas de guerra pelo Comando Tático Rural (Cotar), do Batalhão de Choque, no dia 14 de janeiro deste ano, após trocar tiros com a Polícia Militar.

Fonte: O povo

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