Homem foi preso quando ia abordar nova vítima de
golpe. Suspeito foi preso e autuado por
falsidade ideológica e extorsão.
Um falso policial foi preso na manhã desta
quarta-feira (11), em Fortaleza, durante operação realizada pela Polícia Civil
em cumprimento a um mandado de prisão por estelionato. O homem foi preso e autuado pelos crimes de falsidade ideológica e extorsão.
Ele tinha tatuado no braço direito, o brasão da
Polícia Civil cearense, fato que chamou atenção dos policiais. Ao ser questionado sobre a tatuagem pelo
delegado Marcos Aurélio, responsável pelas investigações, ele alegou que “sonha
ser policial”.
De acordo com a polícia, o suspeito se
passava por policial civil e era
conhecido como “Inspetor Carlos”. Ele extorquia dinheiro de pessoas que tinham
veículos apreendidos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Com a
promessa de devolver o veículo apreendido, sob a influência de supostamente ser
policial, o acusado cobrava uma média de R$ 500 as vítimas. De acordo com as
investigações, em dois meses, ele enganou aproximadamente 20 pessoas na cidade
de Umirim, além de fazer mais vítimas em outros municípios do Estado.
O falso policial possuía um mandado de prisão em
aberto por estelionato, expedido no município de Uruburetama. Natural de
Fortaleza, residia em Caucaia, na Região Metropolitana, e foi preso em
Fortaleza, em frente ao Detran, no Bairro Maraponga, quando aguardava mais uma
vítima. O criminoso confessou o delito e foi reconhecido por várias pessoas
como sendo o autor das infrações.
Falso policial tinha brasão da Polícia Civil tatuado
no braço (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
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Apreensão
Com ele, os policiais apreenderam objetos como
um distintivo da Polícia Civil, um par de algemas, documentos de identificação
falsificados da Polícia Civil do estado de Goiás e uma carteira de agente
penitenciário do estado da Paraíba, além de uma camisa com o nome da Polícia
Civil e uma CPU de computador.
Carlos também é investigado por aplicar um golpe
contra uma mulher. Ele furtou mais de R$ 2 mil da conta bancária dela. A vítima
teria lhe fornecido os dados bancários para que ele sacasse um determinado
valor emprestado. Contudo, ele retirou acima do combinado, sem que ela soubesse.
Fonte: DN
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