Irmãos trabalhavam no ramo da construção civil e
foram atacados em um bar por dupla,sem possibilidade de defesa
Dois jovens cearenses foram mortos a tiros, em
Goiânia, na última terça-feira (4). Os irmãos Wesley Xavier de Araújo, de 20
anos, e José Wellington Xavier de Araújo, de 24 anos, eram naturais de Icó, a
385 km de Fortaleza, e foram sepultados ontem em sua cidade natal. Segundo
familiares das vítimas, os jovens residiam em Goiânia há cerca de dois meses,
onde trabalhavam no setor da construção civil. Ambos estavam em um bar quando
foram assassinados. Wesley foi alvejado com 10 tiros, enquanto outros três disparos
acertaram José Wellington.
Os corpos foram necropsiados pelo Instituto
Médico Legal (IML) de Goiânia, sendo encaminhados posteriormente a Icó, onde
foram velados e sepultados.
Ação
Pelo menos dois atiradores participaram do
crime. De acordo com a Polícia Militar de Goiás, as primeiras informações que
chegaram às autoridades deram conta de uma briga ocorrida no interior de um
estabelecimento comercial localizado na Avenida Beira-Mar, no bairro Jardim
Buriti Sereno.
No entanto, quando chegaram ao local, se
depararam com Wesley Xavier caído ao lado de uma mesa de sinuca, atingido por
10 disparos. Em seguida, avistaram, a alguns metros do local de onde a primeira
vítima tombou, José Wellington, alvejado com um tiro nas costas e outros dois
na região da cabeça.
De acordo com o dono do bar, em entrevista à TV
Goiânia, no momento da ação, foram ouvidas dezenas de disparos de arma de fogo.
Para o dono do estabelecimento, os dois cearenses eram considerados tranquilos
e iam frequentemente ao local para beber, sempre de forma sossegada, sem
qualquer outro registro de confusão.
A polícia goiana está investigando o caso, mas,
até o momento, ainda não tem pistas da autoria do duplo homicídio. A suspeita é
que mais de uma pessoa tenha participado da ação, segundo informações da esposa
do dono do bar. Além disso, segundo as autoridades policiais daquele estado,
não foi oferecida nenhuma possibilidade defesa para as vítimas.
Fonte: DN
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