4 de julho de 2013

CAMOCINENSE MÃE DE MENINO MORTO SERÁ SOLTA NA SEXTA-FEIRA (05). OUTRO FILHO RECEBEU ALTA MÉDICA.

O menino de 5 anos - filho do holandês Stefan Smith, 32 anos, indiciado pela morte do filho mais novo, de 3 anos, por espancamento - recebeu alta do hospital onde estava internado, na tarde desta quarta-feira. O garoto estava no hospital infantil Albert Sabin (Hias) desde o dia 8 de junho, desnutrido e com sinais de maus tratos.
Conforme a assessoria de comunicação do hospital, o garoto já sorri e interage com a equipe de médicos e enfermeiros. A assessoria informou, ainda, que a criança deverá continuar tratamento de reposição hormonal com medicamentos. 

A conselheira tutelar responsável pelo caso, Conceição Moreira, e uma tia do menino foram buscá-lo no local. Ele ficará em uma casa onde a família da mãe, Antônia Cláudia Marques da Silva, 24 anos, está instalada na capital.
Antônia Cláudia, que também está preso, deve ser liberada na sexta-feira. A delegada titular da Delegacia da Criança e do Adolescente (Dececa), Ivana Timbó, entendeu que a mulher não foi responsável pela morte da criança. No final de semana, mãe, filho e parentes voltarão para a cidade natal, Camocim, no litoral do Ceará.
Pais negam o crime

Suspeitos da morte da criança, Stefan Smith e Cláudia negam o crime, e defendem um ao outro diante das acusações de assassinato e tentativa de ocultação do corpo do próprio filho de 3 anos. 

O exame cadavérico realizado na vítima encontrada morta em um flat, no bairro Mucuripe, aponta a asfixia como causa da morte. O corpo não apresentou lesões - por conta disso ainda não há como apontar o que provocou o sufocamento. 
No quarto onde a criança foi encontrada morta, foi recolhida uma caixa plástica, sacos de areia, fitas adesivas e lona. A polícia encontrou ainda um bilhete de socorro, repleto de erros: "Por favor chame a polícia apartamento 706 ouvir grito ontem quinta de uma que chorar pelo filho que morreu (sic)".
O holandês afirmou que usaria tal caixa para enterrar o filho. "Eu queria uma caixa decente pra levar meu filho, para enterrar ele", disse. Ele afirmou ainda que pediu a caixa na recepção do flat onde estavam hospedados e explicou para que ela seria usada. "Depois eu sei que inventaram uma coisa, que eu matei. Não é verdade", disse.
Para os policiais, o bilhete foi escrito pela mãe das crianças, que simulava ser outra pessoa. Cláudia afirma que a criança mais nova sofreu uma queda quando tomava banho, bateu a cabeça, teve uma convulsão e morreu. Já Stefan disse que a morte foi natural. "De repente ele ficou durinho e tinha problemas de respirar. Parou no meu braço", afirmou.
Segundo a polícia, quando encontrado, o corpo do menino já estava morto há um período de 24 a 48 horas. 
Fonte: Portal Terra

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