O comandante-geral da Polícia Militar, coronel PM Werisleik Ponte Matias, expulsou o soldado Gledson da Silva Matos, lotado no Ronda do Quarteirão, dos quadros da Corporação. O militar é acusado de participar de uma operação policial, no 17 de dezembro do ano passado, em Pacatuba, que resultou na morte da dona de casa Maria Dagmar Moreira Oliveira.
De acordo com o processo administrativo disciplinar instaurado pelo Comando Geral da PM e da denúncia da 2ª Vara da Promotoria de Justiça da Comarca de Pacatuba, no dia 17 de dezembro, o militar e outros dois soldados do Ronda, efetuaram abordagem a jovens suspeitos de tráfico de drogas, na localidade de Jacarezal, bairro Campos do Jordão, naquele Município.
De acordo com o processo administrativo disciplinar instaurado pelo Comando Geral da PM e da denúncia da 2ª Vara da Promotoria de Justiça da Comarca de Pacatuba, no dia 17 de dezembro, o militar e outros dois soldados do Ronda, efetuaram abordagem a jovens suspeitos de tráfico de drogas, na localidade de Jacarezal, bairro Campos do Jordão, naquele Município.
Durante a operação, um dos suspeitos, identificado como ´Dieguinho´ deixou cair uma bolsa contendo pedras de crack e acabou detido pelo soldado Gledson e pelo PM. Francisco Thiago de Oliveira Viana. O outro acusado também foi capturado pelo soldado Daniel Evangelista de Lima Neto. Gledson Santos e Thiago foram à residência da dona de casa Maria Dagmar, mãe do suspeito.
Conforme o processo, "mãe e filho foram submetidos a atos abusivos e violentos por parte dos policiais". Em determinado momento, a mulher e o soldado Gledson entraram em "luta corporal". Maria Dagmar Moreira foi lesionada na cabeça e no pescoço e desmaiou.
Hospital
A mulher foi levada para o Hospital Municipal de Maracanaú, mas morreu, tendo como causa da morte, politraumatismo, conforme laudo cadavérico. Os policiais foram acusados de "transgressões disciplinares de natureza grave, caracterizadas como incompatíveis com a função de servidor público militar".
Durante os depoimentos, Gledson afirmou que "segurou a mulher apenas pelo pescoço". Já o soldado Thiago disse que o colega "aplicou uma gravata" na mulher e depois caiu sobre ela.
Após o fim do processo administrativo disciplinar, o comandante-geral da PM concordou com a conclusão da Comissão Processante, presidida pelo major PM Vladimir Feijó Frota, e determinou a "demissão" de Gledson da Silva. Já o soldado Daniel teve a acusação considerada improcedente e Thiago de Oliveira recebeu sanção disciplinar, mas continuará na Corporação.
A decisão do Comando da PM poderá ser contestada pelos dois soldados que foram punidos, no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE).
Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA 24hs
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