14 de dezembro de 2011

CUNHADO ACUSADO DE ASSASSINATO "DAVA CANTADAS" EM BIANCA CONSOLI, DIZ POLÍCIA.

O motoboy Sandro Dota estava casado com a irmã de Bianca Casoli, mas não deixava de “dar cantadas na cunhada” antes de supostamente assassiná-la. A informação foi feita pelo delegado Maurício Guimarães, do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), após o depoimento do suspeito, nesta terça-feira (13).
O delegado Alberto Pereira Matheus Junior, que coordenou o inquérito do caso, também contou que Dota se mostrou “extremamente frio o tempo todo [no depoimento]” e tem “características de um sociopata”. O delegado ainda afirmou que, “por sua experiência profissional e por depoimentos colhidos, o crime pode ter motivação sexual”.

A polícia havia preparado dez perguntas para fazer durante a oitiva de Dota, mas o motoboy se negou a responder todas ela. Na saída do prédio da DHPP, ele disse ser inocente. Para a polícia, não há dúvidas de que ele matou a cunhada.
 
Roubo

O delegado Mauricio Guimarães, que participa das investigações do caso, disse, na manhã desta terça-feira, que também é possível que Dota tenha entrado na casa da jovem para praticar um roubo e teria acabado assassinando Bianca.

- Havia dinheiro na casa da vítima, ele tinha bronca do sogro. Pode ter sido só o roubo, só a motivação sexual ou as duas coisas.

Para entrar na casa da vítima, o suspeito tinha uma cópia da chave, que teria sido feita dias antes do crime. De acordo com a polícia, o motoboy havia pedido a chave para a avó de Bianca com a desculpa de que precisava usar a máquina de lavar roupa da casa.

Ainda de acordo com a polícia, o mesmo tipo de saco plástico encontrado na garganta de Bianca durante o exame do IML (Instituto Médico Legal) foi achado na casa de Dota.

Exame 

De acordo com Guimarães, o exame que comprovou que a pele embaixo da unha de Bianca era geneticamente compatível com o sangue de Dota foi definitivo para colocá-lo como principal suspeito. O sangue estava na calça que o motoboy usava no dia do crime.

- A calça foi entregue pela esposa dele [irmã da vítima] por livre e espontânea vontade. Tiramos até foto para mostrá-la entregando.
A Polícia Civil prendeu Sandro Dota no início da noite de segunda-feira (12). A versão contada pelo suspeito no dia do assassinato foi desarticulada. Segundo o delegado, Dota não esteve com sua mulher em uma feirinha, e mentiu ao dizer que o ferimento que ele tinha na perna foi causado em uma reforma na casa da tia dele.
- Ele havia dito que se machucou com um caibro de madeira. Mas a viga tinha 40 cm e o machucado 29 cm. No crime, tudo leva a crer que teve luta corporal.

Além disso, a tese do ferimento em uma obra foi negada por um pedreiro que prestou depoimento  à polícia.

Fonte: PORTAL R7
CAMOCIM POLÍCIA 24HS

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