18 de novembro de 2011

D. JUAN DA INTERNET FAZ 80 MULHERES DE VÍTIMAS.

O ´Don Juan da Internet´ usava perfis falsos e enganava mulheres que estavam em busca de emprego

Inspetores da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) investigam os golpes aplicados contra cerca de 80 mulheres. As ações criminosas começaram através de redes sociais.
O acusado desses crimes é o motorista Roberto Ferreira Marques, 24.
Ele compareceu àquela Especializada e contou ao delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, titular da DDF, que realmente lesou as vítimas e chegou a contar detalhes sobre o modo de agir. Devido à maneira como lesava as mulheres, ele foi apelidado de "Don Juan da Internet".

Através das redes sociais, o golpista postava fotografia como se fosse uma pessoa bonita e se apresentava como executivo de empresas conceituadas. "Ele sempre usava nome falso", lembrou Jaime Paula Pessoa. De acordo com as investigações, as mulheres interessadas nas vagas de trabalho se encontravam com Roberto Marques em restaurantes ou praças.

Ele aparecia para as vítimas como se tivesse sido indicado pela pessoa que fez o primeiro contato. A verdade, no entanto é que se tratava da mesma pessoa. Em algumas ocasiões o "Don Juan da Internet" se passava por mulher. Geralmente, o ´espertalhão´ exigia que a vítima levasse um computador portátil. Dizia que era para instalar o programa da empresa para a qual a mulher supostamente trabalharia. O celular também precisava ser configurado.

Médico
O golpista levava a vítima a um médico, onde seria feito o exame admissional, mas desaparecia logo que ela entrava no consultório. Os computadores e os celulares eram vendidos, em feiras livres. Algumas vítimas chegaram a depositar dinheiro e também forneciam os números das contas bancárias para que fossem efetuados depósitos para o golpista.

Roberto Marques, segundo apuração dos inspetores da DDF, criou vários endereços de e-mail e perfis nas redes sociais. Jaime de Paula Pessoa faz uma alerta para que as pessoas desconfiem sempre de vagas de emprego prometendo excelente remuneração e, principalmente, exigindo depósitos bancários e entrega de dinheiro em espécie.

Para o delegado, as pessoas também devem evitar expor seus dados pessoais na Internet. Um dos últimos golpes aplicados por Roberto Marques ocorreu no dia 11 deste mês. A vítima entregou um computador portátil, um telefone celular de última geração e a importância de R$ 1,5 mil, que seria para a abertura da conta.

Segundo Jaime, nenhuma empresa pede ao futuro empregado que deposite dinheiro quando sabe que a pessoa estava desempregada. "Quem procura emprego está querendo ganhar e não gastar", disse.

Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA24HS

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