Em Reriutaba, na Região Norte, a equipe é de três policiais militares por turno. A média é de um PM para cada 6.845 habitantes. “É complicado. Sem contar a falta de estrutura. O pneu (da viatura) vive estourando”, comenta um dos soldados, apontando para o veículo Palio, já desgastado.
A carência de efetivo e a falta de estrutura na Polícia é comum na maioria dos municípios cearenses, contribuindo para a violência no campo. “(A PM) Dá conta nem da cidade, imagine nas localidades mais distantes”, lembra o presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece), Moisés Braz.
O comandante do Policiamento do Interior (CPI), coronel Sérgio Costa, diz não ter conhecimento de que famílias estejam migrando do campo para a cidade com medo de assaltos. Garante ainda que, apesar do pouco número de PMs, nenhuma área fica sem policiamento. “Os policiais fazem patrulhamento preventivo e ostensivo (na zona rural) e, quando tem ocorrência, também se deslocam para lá”, afirma, sem dar mais detalhes.
Segundo o coronel, o efetivo no Interior é de cerca de 3.500 homens. A ideia é incrementar o efetivo com novo concurso público para 3 mil vagas. O edital deve ser lançado em agosto. (TB)
Fonte: O Povo/CAMOCIM POLÍCIA24HS
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