1 de junho de 2011

POLÍCIA CAPTURA ACUSADO DE CHACINA NA MARAPONGA.

Denúncias anônimas levaram inspetores da Delegacia de Narcóticos (Denarc) a efetuar a prisão de um homem apontado como responsável por participação em uma chacina ocorrida em abril deste ano, no bairro Jardim Cearense (antiga Maraponga), zona sul da Capital. O tiroteio, motivado por uma disputa entre traficantes de drogas, resultou na morte de três pessoas, entre elas, o soldado PM Jairo Pereira da Silva, 38.

Segundo o delegado Pedro Viana, titular da Denarc, o acusado José Orlando Calixto, 23, foi detido na última segunda-feira (30) na casa dele, situada na Rua Mimosa Coelho, no Jardim Cearense. "Tínhamos a informação de que na casa havia drogas e armas. Quando os policiais chegaram, encontraram um revólver de calibre 38 escondido sob o travesseiro que estava na cama do acusado", disse.O homem, que já respondia a processos por tráfico de drogas, foi levado para a sede da Denarc e autuado em flagrante por porte ilegal de arma. Na tarde de ontem, o titular da Especializada recebeu informações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, que Calixto havia participado do tiroteio que resultou na morte do soldado Jairo, na do comparsa dele, Neuracir Lima Barbosa, 35, e também vitimou o acusado de tráfico de drogas Delano Ribeiro Pedrosa, 31.

Conforme Viana, Delano já estava sendo investigado pela Denarc, mas antes que fosse preso, o soldado Jairo e Neuracir se dirigiram ao local onde ele estava com amigos.
O que os dois pistoleiros não sabiam é que Delano estava acompanhado com outras pessoas armadas. Durante o confronto, os dois homens que haviam ido executar o traficante também acabaram mortos.

A arma apreendida na residência de Calixto será encaminhada para a Perícia Forense, para que seja comparada com os projéteis retirados dos corpos das vítimas da chacina. A Polícia acredita que o revólver apreendido também foi usado no dia do tiroteio.
Viana disse ainda que o acusado deverá ser levado para a sede da DHPP, onde será ouvido pelo delegado que preside o inquérito acerca das três mortes.
Fonte: DN

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