6 de maio de 2011

MULHER PRESA NO AEROPORTO DE FORTALEZA LEVAVA LSD, ECSTASY E HAXIXE.

Agentes da Polícia Federal de plantão no Aeroporto Internacional Pinto Martins, realizaram, no fim da noite de ontem, uma das maiores apreensões de drogas sintéticas (produzidas em laboratório) já ocorridas no Brasil neste ano. Em poder de uma mulher brasileira, que retornava da Europa, os agentes da PF apreenderam uma mala contendo uma vasta quantidade de LSD, haxixe ecstasy.
A acusada, identificada como Mônica Lima Teixeira, 34, natural do Rio de Janeiro e residente em São Gonçalo, na Baixada Fluminense, foi presa no saguão do terminal quando desembarcava de uma aeronave procedente da Europa. Segundo os ´federais´, o voo procedia de Lisboa, mas ela havia saído de Bruxelas com as drogas escondidas no fundo falso de uma mala.

Drogas
A constante vigilância dos agentes da PF no aeroporto possibilitou a identificação da narcotraficante devido ao seu nervosismo no momento de receber as bagagens. Mônica foi levada para a sala da PF e entrevistada. Logo, os agentes encontraram as drogas em suas bagagens.
Segundo o titular da Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE), delegado Glayston Araújo, até o começo da madrugada desta sexta-feira os peritos da PF ainda faziam uma avaliação da droga apreendida. Não havia ainda sido quantificado o volume de entorpecentes, mas, pelos cálculos dos agentes, somente numa das partes da mala havia cerca de 16 mil pontos de LSD. Quanto aos comprimidos de ecstasy e o haxixe, somente na manhã de hoje os peritos irão fazer a pesagem.

Narcotráfico
Ainda na chegada da presa na sede da PF, ela escondeu o rosto. Com exclusividade, a Reportagem do Diário do Nordeste acompanhou o momento em que os agentes federais faziam a última checagem antes de iniciarem o auto de prisão em flagrante na sede da PF.
A Polícia acredita que a acusada retornava da Europa fazendo o trabalho de ´mula´. "Ela será ainda interrogada. Ainda não falou nada nem disse para quem estaria trabalhando", explicou o delegado.

Rotas
Segundo a PF, drogas sintéticas como o ecstasy e LSD normalmente são produzidas na Europa e trazidas para o Brasil. No caminho inverso, o País serve de ponto de rota para o tráfico de cocaína que é fabricada em países sul-americanos, como Bolívia e Colômbia, e enviada para a Europa e Áfri
ca.
Fonte: DN

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