17 de maio de 2011

MORTE DE MARATONISTA DO QUÊNIA NÃO ESTÁ ESCLARECIDA.

As circunstâncias da morte do campeão olímpico de maratona nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, o queniano Sammy Wanjiru, seguem sem explicação e a polícia, que em princípio apontou para suicídio, posteriormente indicou que poderia tratar-se de um acidente.
Conforme a polícia, Wanjiru, de 24 anos, pulou do terraço de sua casa, na localidade de Nyahururu, no centro do Quênia. Em princípio, as autoridades trataram o caso como suicídio ocasionado pelos problemas legais e familiares nos quais ele estava envolvido.


Wanjiru, indicou a Polícia, foi para sua casa por volta das 23h no horário local (17h de Brasília) de domingo acompanhado de uma mulher, com a qual havia estado em um ato social, e pouco depois sua esposa, Triza Njeri, chegou inesperadamente ao domicílio e gerou uma forte discussão com o atleta.
Pela primeira versão, após essa discussão, Wanjiru, que havia bebido, pulou do terraço da casa e sofreu graves ferimentos, por isso foi levado com urgência ao hospital local, onde foi impossível reanimá-lo e confirmaram sua morte na madrugada da segunda-feira.
Essa versão apontava para um possível suicídio, mas posteriormente um policial indicou que a esposa de Wanjiru o encontrou com outra mulher na cama, em seu quarto, no primeiro andar da casa, e após uma breve discussão trancou a porta e os prendeu no quarto.
Por essa versão, que traz o jornal local "Daily Nation", Wanjiru saltou do terraço para sair do quarto e, supostamente de forma acidental, sofreu ferimentos que o levaram a morte.
O atleta teria de comparecer em 23 de maio à Justiça em Nyahururu para responder a acusação de porte ilegal de armas de fogo. Sua esposa e um guarda do sítio onde fica a casa o tinham denunciado por agressão, pois ele disparou contra os dois sem causar ferimentos, mas posteriormente retiraram a acusação.
Como detalhou o "Daily Nation", alguns amigos do maratonista disseram que Wanjiru estava com problemas familiares e havia enviado mensagens pelo celular nos quais ameaçava suicidar-se. No entanto, seu treinador, Federico Rosa, descartou a possibilidade de suicídio e afirmou que falou com ele no sábado e o atleta estava relaxado e feliz.

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