Os Policiais Militares do Ceará reclamam da estagnação na carreira e de déficit de 18 mil policiais. Tem soldado que está com10 anos na mesma função e sequer um curso faz para mudar de cargo, ou seja ser promovido a cabo. No caso dos oficiais, uma fonte da PM contou que os capitães, onde a legislação prevê 4 anos de interstício para a promoção a major, já ultrapassam oito anos sem a devida promoção.
O Governo do Estado elaborou uma nova versão para a Lei de Organização Básica (LOB) da Polícia Militar, isto em 2007.
A proposta prometia dar mais agilidade às ações da PM no Estado. Companhias e batalhões seriam criados. O Comando de Policiamento do Interior (CPI), que atende a todos os municípios do Interior, seria dividido em dois para atender melhor à população.A LOB foi transformada em uma mensagem governamental e encaminhada à Assembléia Legislativa no dia 4 de dezembro de 2007. Chegou a receber parecer favorável do relator, na época, Nelson Martins, porém o deputado do PR, Adahil Barreto pediu vistas. Havia divergências entre o que a corporação desejava e o que o estado estava atendendo. O certo é que a 27ª legislatura terminou sem que fosse aprovada. Resultado a LOB está arquivada.
Três anos se passaram e aumentaram as insatisfações. O governo acena para uma reformulação da LOB. Uma primeira rodada de negociação ocorreu entre as entidades e o comandante geral da corporação, antes da Semana Santa, fato que já deixa a categoria com esperança.
O presidente da Associação de Praças da PM e do Corpo de Bombeiros, subtenente Pedro Queiroz diz que o efetivo cearense precisaria de um reforço de 18 mil policiais e que a Lei de Organização Básica e a Lei de Fixação de Efetivo e o Estatuto precisam de modificações.
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