9 de abril de 2011

PRESOS POR TEREM VENDIDOS ARMAS A WELLINGTON SÃO TRANSFERIDOS PARA O PRESÍDIO.

Rio - Izaías de Souza, vigia de 48 anos, e Charleston Souza de Lucena, chaveiro de 39 anos, acusados de terem vendido o revólver calibre 32 ao atirador Wellington Menezes de Oliveira, foram transferidos, na tarde deste sábado, para o presídio Ary Franco, em Água Santa, Zona Norte do Rio. A Polícia Civil fez uma operação sigilosa para prender os suspeitos e a Justiça decretou prisão preventiva da dupla.
Antes da transferência, os acusados passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), local onde o corpo do atirador Wellington ainda aguarda reconhecimento para ser enterrado.



Após a transferência, o delegado e diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio, Felipe Ettore, afirmou não ter mais nada a declarar sobre o caso neste sábado. 

"Eu já falei tudo que tenho que falar. Tenho que dormir um pouquinho. Acho que acordo só segunda-feira", disse o delegado ao entrar em seu carro.
Apesar de ter negado estar envolvido no crime assim que foi preso, Izaías acabou admitindo participação quando chegou à DH. "Se soubesse que era para fazer isso, não tinha participado, porque eu também tenho filhos, que estudam inclusive numa escola em frente onde Wellington morava", declarou Izaías, sobre ter vendido a arma, durante sua apresentação.
"Agora infelizmente vou ter que pagar por este ato. Espero que a Justiça faça o que tem que fazer, que ela seja cumprida", afirmou Charleston à imprensa.
Os dois foram presos por agentes do Serviço Reservado (P-2) do 21º BPM (São João de Meriti), em Sepetiba. A arma teria sido adquirida por R$ 260 de um terceiro homem, que ainda não foi identificado, e cada um dos acusados ganhou R$ 30 pela intermediação.
Izaías, encontrado pela equipe da Coordenadoria de Inteligência da PM e pelo 3º Comando de Policiamento de Área (CPA), tem três passagens pela polícia: em 1990, por uso do documento falso; 2006 por ameaça e, no ano passado, por porte de droga para uso próprio.
Charleston contou que prestou serviço para Wellington, que lhe perguntou sobre venda de arma. Ele, então, indicou o segurança, que já foi investigado por envolvimento com milícias.
Fonte: O dia/Camocim Polícia24hs

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