Já chega a pelo menos 200 o número de mortos no Japão após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o nordeste do país e causou um tsunami. O fenômeno também virou barcos, atingiu casas e automóveis e provocou incêndios. Pelos dados preliminares, esse pode ser o sétimo terremoto mais violento da história, de acordo com um levantamento do Serviço de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Foram emitidos alertas de tsunami para todo o Pacífico, América do Sul, Canadá, Alasca e em toda a costa oeste dos EUA.
O terremoto desta sexta-feira (11) no Japão ainda foi seguido por mais de 20 tremores secundários durante horas, a maioria deles com magnitude acima de 6,0. Segundo o USGS, o terremoto mais violento já registrado ocorreu no Chile, em 1960.
A polícia japonesa informou que pelo menos 60 pessoas morreram e 56 estavam desaparecidas. O número de mortos deve continuar subindo, pela escala do desastre. Dezenas de cidade e vilas ao longo de uma faixa de 2.100 quilômetros foram sacudidas por violentos tremores que chegaram até Tóquio, centenas de quilômetros distante do epicentro.
"O terremoto causou importantes danos em áreas amplas no norte do Japão", disse o primeiro-ministro, Naoto Kan, em entrevista coletiva. O Japão emitiu um alerta de emergência para uma usina nuclear, cujo sistema de refrigeração estava com falha mecânica. Problemas foram registrados em outras duas usinas, mas não há informações sobre vazamentos radioativos. O secretário chefe do gabinete, Yukio Edano, disse que a medida tomada na usina de Fukushima era uma precaução. Segundo ele, o local não corria risco imediato.
Mesmo para um país acostumado a terremotos, esse foi um fenômeno de grandes proporções, também por causa do tsunami que atingiu vários quilômetros de terra ao longo da costa. Grandes barcos pesqueiros e outras embarcações se desprenderam e invadiram cidades, linhas de transmissão de energia foram cortadas e veículos ficaram parcialmente submersos. Alguns navios se chocaram uns contra os outros em portos do país. As informações são da Associated Press.
Fonte: DN
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