A mulher da vítima confessou ter dado o golpe de misericórdia com uma barra de ferro e não se diz arrependida pelo crime
A dona de casa Marisa de Santana Chaves de Araújo e o filho dela, o motorista Alan Santana, de 28 anos, confessaram ter matado o cabo reformado da PM Guilhermino Barbosa, de 58 anos. Ela era companheira do policial e o jovem era enteado da vítima. O corpo do militar foi encontrado carbonizado, no domingo, dentro do carro dele, no Bairro Enseada das Garças, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Os acusados foram presos ainda no domingo, Marisa está presa no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Centro-Sul e Alan no Ceresp Gameleira.
Na manhã desta segunda-feira eles foram apresentados pelo delegado Hugo e Silva, da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, e assumiram a autoria do homicídio contando detalhes dos requintes de crueldade usados para matar o policial. Segundo o delegado, o crime teria sido planejado a cerca de três meses.
Na manhã desta segunda-feira eles foram apresentados pelo delegado Hugo e Silva, da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, e assumiram a autoria do homicídio contando detalhes dos requintes de crueldade usados para matar o policial. Segundo o delegado, o crime teria sido planejado a cerca de três meses.
A dona de casa não se mostrou arrependida e riu muitas vezes ao falar com a imprensa. Ela contou que esperou Guilhermino dormir, pois ele fazia uso de remédios e ligou para o filho ir matar o policial. Alan atacou o militar reformado até a morte com golpes de barra de ferro. Marisa confessou ter dado o golpe de misericórdia em Guilhermino quando a vítima ainda agonizava. Eles enrolaram o corpo num saco plástico, colocaram dentro do carro e jogaram fogo. O jovem disse que está arrependido do crime, diferente de Marisa, que afirma estar feliz com a morte do militar.
A mulher alegou que “encurtou” a vida do companheiro, pois ele queria se “reencontrar” com a ex-mulher que morreu vítima de câncer. Alan disse que matou o policial porque a mãe era humilhada pelo militar. Os dois negaram que o crime tenha sido motivado por interesse financeiro. A filha da vitima Rachel Cristina da Silva, de 31 anos, acredita que o motivo do assassinato foi interesse dos dois num dinheiro recebido pelo pai. O militar teria encomendado um carro, a filha acredita que Guilhermino recebeu entre R$ 80 mil ou R$100 mil.
Segundo Hugo e Silva, os acusados podem pegar de 20 a 30 anos de prisão. Eles foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e furto qualificado. Alan também vai responder por porte ilgeal de arma.
FONTE: UAI
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