“As Chagas Trazes do Salvador”
“Trago em meu corpo as marcas de Cristo” (cf. Gl 6,17)
No período de 24 de setembro a 04 de outubro, nossa região vive um tempo de graça, conversão e louvor a Deus, tempo favorável animado pela experiência pascal vivida por São Francisco.
Neste ano celebramos os 800 anos dos estigmas de São Francisco, ocorrido em setembro de 1224, no Monte Alverne. São Boaventura descreve que desde o começo de sua conversão, São Francisco cuidava de trazer em seu corpo, pela mortificação da carne, a cruz de Cristo que já levava em seu coração(LM 1,6). O ponto de partida da devoção de São Francisco a Paixão de Cristo foi o encontro que teve com o crucifixo de São Damião. Desde à sua conversão até sua morte, Francisco buscou viver uma união plena com aquele de quem desejava ser cada vez mais semelhante.
No alto do Monte Alverne na Festa da Exaltação da Santa Cruz, Francisco recebeu as marcas de Cristo. "Ao contemplar o Cristo crucificado e ressuscitado que lhe apareceu, Francisco sentiu que sua dor era acolhida pelo Senhor e experimentou na sua vida a graça da Páscoa. Este encontro deixou também uma marca visível no seu corpo: As Sagradas Chagas. "Os sinais dos pregos começaram a aparecer nas mãos e nos pés; nas palmas das mãos e na parte superior dos pés apareceram as cabeças e, do outro lado, as pontas. O lado direito do corpo, como se tivesse sido atravessado por um golpe de lança, estava sulcado por uma cicatriz vermelha que muitas vezes emanava sangue. Francisco desceu então do Monte Alverne crucificado.
O tema escolhido contempla este acontecimento na vida de São Francisco, não apenas como memória, mas com a sua atualidade, conforme cantamos: “As Chagas Trazes do Salvador”.
Que cheios do amor que inflamou o coração de São Francisco, possamos seguir a Cristo na perfeita alegria. Celebremos! Juntamente com São Francisco de Assis, das Chagas, de Camocim e do mundo inteiro.
Frades Capuchinhos
TEMA: “As Chagas Trazes do Salvador”
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