BANDIDOS INVADEM CASA E EXECUTAM A BALA ESPOSA DE ADVOGADO EM CAUCAIA

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Episódio acontece em meio a uma onda de violência contra as mulheres no estado do Ceará

Criminosos armados invadiram a residência de um advogado em Caucaia e mataram a esposa dele que estava no quarto do casal. O crime foi registrado na madrugada desta sexta-feira (12), na Região Metropolitana de Fortaleza. A mulher foi morta com um tiro na cabeça.

A vítima, identificada como Cátia Ferreira Rocha, de 45 anos, era amiga de outra vítima de um homicídio registrado na mesma região, há cerca de 15 dias. A possível relação entre esses dois crimes está sendo investigada e as informações sobre o caso sob sigilo.

O falecimento de Cátia Ferreira Rocha gerou comoção, especialmente no meio jurídico e político. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) emitiu uma nota de pesar pela perda, destacando sua ligação como esposa do advogado José Américo Barros da Rocha Filho, que também concorreu a vereador em Caucaia. 

Família contesta versão

Familiares de Cátia Ferreira desconfiam da versão de que a residência dela foi invadida pelos criminosos. Sem se identificar, parentes da vítima afirmaram que no imóvel sequer há sinais de arrombamento, o que pode dar um novo direcionamento às investigações policiais.

De acordo com relatos dos próprios parentes, ninguém viu movimentação de suspeitos, nem barulho, mesmo após a mulher ter sido baleada. Não havia marcas de invasão com arrombamento nem no portão, nem no muro do imóvel. Familiares que moram na rua onde houve o crime disseram ainda que só ficaram sabendo do caso após o companheiro da vítima sair na rua e alertar para a ocorrência envolvendo a esposa. Na ocasião, o advogado foi poupado pelos criminosos, vindo a óbito somente a companheira dele. Após ter acesso ao laudo de Cátia, os entes afirmaram que o tiro que matou a mulher não foi na região da cabeça e sim na lateral do tórax.

Cátia tinha um bar que também era administrado pelo advogado companheiro dela. Apesar de não terem detalhes sobre como era a vida do casal, os parentes disseram à reportagem que a convivência entre ambos era considerada normal. Os filhos do casal, já adultos, moram em outras casas nas proximidades.

Fonte: GCmais