O crime aconteceu no ano de 2019, na localidade de Buriti, zona rural de Camocim
Na terça-feira, 27, uma mulher identificada como Raimunda Nonata Laurinda de Silveira, 27 anos, foi condenada a mais de14 anos de prisão acusada de matar a filha recém-nascida soterrada em Camocim, segundo o Ministério Público do Estado do Ceará.
A mulher escondeu a gravidez dos familiares pois temia ser
criticada por não ter condições financeiras de criar mais um filho, conforme a
denúncia. A motivação, no entanto, foi considerada "fútil e
desproporcional" pelo MPCE, pois não havia indícios que Raimunda agiu sob
influência de alterações físicas e psicológicas do puerpério.
O Tribunal do Júri da Comarca de Camocim condenou a mulher por
homicídio qualificado.
A mulher, que foi presa, mas solta em setembro de 2021, recorrerá em liberdade. Ela não possui "registros de práticas de crimes ou descumprimento das medidas cautelares fixadas durante o andamento do processo". O MP apontou ainda que a condenada vai arcar com as custas processuais.
Com informações do DN / Foto: Camocim Polícia 24h
3 comentários:
É muita contradição, matou o filho porque não tinha condições financeiras de manter, agora vai arcar com as custas processuais.
Matou porque é mal, isso sim. Se ñ podia criar porque não deu pra adoção?
Concordo com você. Isso que ela fez é pura maldade. Hoje em dia a mulher pegar filhos se quiser, tem vários meios de evitar filhos. Se não usar camisinhas, não tomar comprimidos, e não tomar injeção, o que ela espera? Um filho claro! Ela aí merece cumprir esses 14 em regime fechado. Daria homicídio qualificado sem chance de defesa para a vítima, que por cima era um re-cem-nascido!
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