Devido o caso, ex-policial foi demitido dos quadros da Polícia Militar do Ceará
O ex-policial militar Fabrício Sousa dos Santos foi absolvido, pelo Tribunal do Júri, da acusação de matar o jovem Gabriel Oliveira França, em um "encontro de paredões de som", no Município de Russas, em dezembro de 2019.
O julgamento ocorreu na última quinta-feira (1º). Conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste, o Conselho de Sentença formado na Vara Única Criminal de Russas reconheceu a materialidade do crime, mas negou a autoria do réu, e o absolveu sumariamente. A família se diz indignada e promete recorrer da decisão.
Já a defesa de Fabrício Sousa dos Santos, representada pelos advogados Talvane Moura, Sandro Silva e Roberto Duarte, afirma que "o Conselho de Sentença de Russas analisou os autos com a devida precisão, valorou o exame de microcomparacão balística que apontou a divergência do estojo de munição encontrado no local do disparo com a arma do acusado, uma pistola PT Taurus cromada. Todos entenderam que o acusado não foi o responsável pelo disparo que vitimou Gabriel".
Explorados foram os assentamentos funcionais do ex-policial, onde constam vários elogios pelos bons serviços prestados à sociedade, bem como o elogio dado pelo Comando do Policiamento do Interior - Sul, que destacou o elevado senso de profissionalismo do réu na época em que ele estava na PMCE. Agora, a próxima etapa é a reintegração no cargo, uma vez que a negativa de autoria acatada pelos jurados tem força para desconstituir a sanção administrativa da CGD que decidiu demiti-lo da corporação. Desinstalou-se uma injustiça, os danos serão paulatinamente minimizados", disse em nota a defesa do ex-policial.
Fabrício dos Santos foi demitido dos quadros da Polícia Militar do Ceará (PMCE), por decisão da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD), em julho deste ano.
Fonte: DN
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