O suspeito teria falado aos policiais que decidiu ir até a casa de Durval César Leite de Carvalho para tirar satisfação, mas que não tinha intenção de cometer um crime
O homicídio de um idoso na Cidade dos Funcionários, que tem como único suspeito o promotor de Justiça Antônio Ricardo Brígido Nunes Memória, pode ter sido motivado por uma traição. A linha de investigação vem a partir dos depoimentos de policiais militares, que participaram da prisão em flagrante realizada na última quinta-feira (18).
A reportagem do Diário do Nordeste teve acesso a documentos, nos quais constam que, pelo menos três PMs, teriam ouvido do promotor que o suspeito “alvejou uma pessoa por causa de uma traição”. Antônio Ricardo teria dito aos militares, no momento em que foi abordado, que não premeditou a ação, e que o disparo aconteceu porque a vítima “estava tendo um caso com a sua esposa”.
O suspeito ainda teria dito aos policiais que decidiu ir a casa de Durval César Leite de Carvalho, 72, quando estava a caminho do seu sítio: “Ele disse que foi até a casa do Durval para confrontá-lo, mas sem a intenção de cometer qualquer ilícito”. Com Antônio Ricardo foram apreendidas duas armas de fogo, uma pistola Taurus 9mm e um revólver Taurus calibre 38.
Três policiais militares e dois filhos da vítima devem ser ouvidos em audiência marcada para acontecer na manhã desta quarta-feira (24). A Procuradoria Geral de Justiça do Ceará requisitou a presença das testemunhas para comparecerem na unidade, localizada no Cambeba.
A audiência é parte do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) aberto pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) para apurar o homicídio. A previsão legal do órgão é que a investigação seja concluída e remetida ao Poder Judiciário em 10 dias. Enquanto isso, o promotor segue detido preventivamente.
A investigação do caso é presidida pelo MPCE, porque o suspeito tem prerrogativa de foro.
Fonte: DN
Um comentário:
ou seja, não vai dar em nada
Postar um comentário