20 de janeiro de 2022

CORPO DE BOMBEIROS INTERDITA TIROLESA APÓS ROMPIMENTO DE CABO EM PRAIA DE CAMOCIM


Guia turístico caiu do equipamento na última segunda-feira. O vídeo que mostra a queda teve forte repercussão nas redes sociais. Auto de interdição foi confeccionado nesta segunda-feira, 19, pelo Corpo de Bombeiros, após vistoria técnica no local onde funciona a tirolesa 


O Corpo de Bombeiros do Ceará interditou uma tirolesa nessa quarta-feira, 19, na Praia de Tatajuba, em Camocim, no litoral Oeste do Ceará. A proibição ocorre dois dias depois de um guia turístico ter caído do equipamento após o cabo de travessia se romper, na última segunda-feira, 17. Apesar do susto, a vítima não ficou ferida. 


O incidente aconteceu no momento em que homem realizava uma demonstração para um grupo de banhistas. O impacto da queda foi amortecido pelas águas do lago que corta o percurso da passagem, entre duas dunas. 

No auto de interdição, o Comando de Engenharia e Prevenção de Incêndios do CBM-CE aponta que a tirolesa não possui o termo de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) – documento obrigatório para esse tipo de atividade. Aponta ainda que a empresa responsável pelo equipamento deixou de fornecer informações específicas sobre o material que compõe a estrutura. 


O documento não cita prazo para a interrupção. O funcionamento só deve voltar ao normal caso as exigências sejam cumpridas e após a realização de uma nova vistoria técnica. 

As atividades na tirolesa já haviam sido suspensas no mesmo dia do acidente, por decisão dos proprietários. O vídeo que mostra a queda do guia turístico teve forte repercussão nas redes sociais e acendeu um alerta sobre as condições de segurança desta modalidade de esporte radical que ganha cada vez mais adeptos no litoral cearense. O CBM-CE afirma que tem intensificado as fiscalizações, mas pede que a população também faça a sua parte e comunique ao órgão qualquer suspeita de irregularidade envolvendo o funcionamento desta e de outras práticas esportivas aquáticas que envolvam alto risco. 

 

Fonte: O Povo

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