Membros de grupos armados chegam a cobrar R$ 2 milhões para autorizar funcionamento de determinadas empresas nas periferias de Fortaleza
Historicamente, o tráfico de drogas é a principal fonte de renda para capitalizar facções criminosas. É pela disputa de 'boca de fumo' que se mata e morre todos os dias e a violência avança no Brasil.
Nos últimos dois meses, uma prática entre empresários do jogo do bicho e lideranças de grupos armados vem ganhando espaço em Fortaleza, amedrontando a população e fazendo com que uma facção em específico lucre milhões.
A reportagem apurou junto a uma fonte da inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) que tudo começou com uma reunião entre proprietários de uma loteria local e membros de um grupo armado de origem carioca. O negócio proposto foi: 25% da arrecadação da loteria para a facção, e em troca os criminosos fariam com que só aquela empresa pudesse atuar em determinadas áreas. Começava então o monopólio do jogo do bicho na capital cearense.
Aqueles que resistissem à ordem deviam pagar de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões para continuar montando as bancas. Se não houvesse negociação, as ameaças se cumpriam. Incêndios, disparos de armas de fogo, sequestros e outros crimes. Em poucas semanas, o esquema se espalhou. Atualmente, pelo menos nove localidades de diversas Áreas Integradas de Segurança (AIS) de Fortaleza têm registro dessas ameaças.
Leia a matéria completa no Diário do Nordeste
2 comentários:
QUERO SABER O QUE E QUE ESSES MALDITOS NÃO ESTÃO DOMINANDO, JUSTIÇA FRACA FALHA E IMUNDA
QUERO SABER O QUE E QUE ESSES MALDITOS NÃO ESTÃO DOMINANDO, JUSTIÇA FRACA FALHA E IMUNDA..
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