3 de novembro de 2021

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS INVESTIGARÃO AÇÃO QUE MATOU 26 CRIMINOSOS EM MINAS GERAIS


O Ministério Público de Minas Gerais e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do estado vão investigar a operação que terminou com 26 supostos criminosos mortos e nenhum policial ferido na madrugada de domingo (31), em Varginha. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais, também vai acompanhar os trabalhos em função, principalmente, do elevado número de óbitos. 


Os supostos criminosos mortos são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em assaltos do chamado “novo cangaço”. A suspeita da polícia é que o bando participou do assalto em Araçatuba, no interior de São Paulo, quando explodiram dois bancos. Na ação, os bandidos usaram reféns como escudos humanos, enfrentaram a polícia e minaram o Centro da cidade com explosivos para espalhar pânico entre a população. 


O promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP-MG, Igor Serrano, que está de férias, disse ao Estadão que o órgão se reunirá na quarta-feira (3), em Varginha, para definir uma comissão e as estratégias de ação. 


– Antes de qualquer manifestação, vou me inteirar dos acontecimentos – disse ele 


Todos os 26 corpos foram levados para o IML de Belo Horizonte, que havia identificado oito deles até as 18h desta segunda (1º), todos procedentes de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Um homem que seria o caseiro de um dos dois sítios que a quadrilha mantinha como base está entre os óbitos. Segundo a PM, ele integrava o bando. 
 

PM rebate críticas
 

O chefe de jornalismo da Polícia Militar de Minas Gerais, tenente-coronel Flávio Santiago, disse que as críticas refletem desconhecimento de questões operacionais envolvendo “quadrilhas de alto índice de beligerância”. Ele citou a apreensão de armas de guerra – como uma .50 com poder de fogo contra tanques e blindados – além mais de 5 mil munições. 


– São pessoas que não se entregam, utilizam às vezes até cocaína e outros alucinógenos para aumentar a capacidade de enfrentamento – justificou o tenente-coronel. 


Para ele, sugerir que a ação teve indícios de execução e “analisar um fato desse numa mera matemática de equilíbrio é infame”. Santiago diz que a ausência de policiais feridos se deve ao fato de que o elemento surpresa estava com a corporação. 


AE via Sobral 24horas

3 comentários:

Anônimo disse...

é suspeito esses pessoal querer saber o modos operante dos serviços de segurança...como obtém informação e tudo mais...essa operação foi mais que bem sucedida pelo fato de não haver nenhum ferido do lado das forças de segurança...

Direita já disse...

Aí é de lascar, investigar o que? Os cara já estavam sendo investigado, aí a polícia foi lá e fez o serviço agora os policiais vão ser investigado é,? Só pode!
Que pais é esse?
Esses direitos humanos é uma vergonha, que ver eles irem investigar os caras que balearam e mataram o sargento Tiago, e os demais, que foram vítimas desses bandidos, além dos policiais os pais de família trabalhadores que foram vítimas desses vermes de bandidos

Anônimo disse...

Minas Geraisé diferenciada. Dá nada não. Facção lá não tem vez, porque atea justiça joga pesado.
Traficante lá pega 700 anos de prisão, podem pesquisar. PM tem passe pra matar mesmo a bandidagem.

O governador Zema também é diferenciado, vai ser presidente do Brasil um dia, com fé em Deus.